Rita Pimenta - PÚBLICO, 21.Março.2014
Querer o melhor para os filhos e estimular as suas
múltiplas competências são boas ideias em si mesmas, mas isso não implica
afogá-los em actividades a toda e qualquer hora. Sobretudo se estas requerem
sempre a presença de terceiros.
“É preciso tempo
para simplesmente ‘ser’ e ‘estar’. Sem mediadores entre os pais e a criança”,
diz ao Life&Style Catarina Rodrigues, psicoterapeuta.
Nalgumas
famílias, “falta tempo e espaço para a
intimidade, para a preguiça”, afirma a estudiosa de terapia familiar. E vai
defendendo a ideia de que não temos de estar sempre a fazer qualquer coisa: “Há que saber desfrutar de momentos de
partilha, de silêncio e de cumplicidade.” O dolce far niente que,
de forma invisível, ajuda a aproximar ainda mais quem já está por perto. [...]
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