quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Reformados e pensionistas, que mal fizeram eles?!

 Meu artigo publicado hoje em O MIRANTE online

Quando me convidou para colaborar no jornal, o Joaquim António Emídio disse-me: As pessoas estão fartas de política. Julgo ter entendido a mensagem, e até agora não falei de política. Mas ontem foi aprovado o Orçamento do Estado para 2013 pela Assembleia da República (AR), que parece ser um prego mais no caixão que nos há-de levar à cova!

Não vou falar de política... Vou antes socorrer-me de duas pessoas para o fazerem por mim. São testemunhos de pessoas esclarecidas que, como é desejável, pertencem a quadrantes políticos bem diferenciados. (Fonte: PÚBLICO, 28.Nov.2012.)

> António Bagão Félix (economista, ex-ministro das Finanças): A grosseira inconstitucionalidade da tributação sobre pensões

«Aprovado o OE2013, Portugal arrisca-se a entrar no “Guinness Fiscal” por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a pagar mais impostos do que qualquer outro tipo de rendimento, incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função dos rendimentos do agregado familiar (art.º 104.º da CRP) mas não em função da situação activa ou inactiva do sujeito passivo, e uma grosseira violação do princípio da igualdade (art.º 13.º da CRP). (…)

Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva! Mesmo – como é o caso – que não esteja previsto no memorando da troika. (…)

(…) quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado social (…). Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes… os que não têm voz nem fazem grandes manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser corajoso com quem não se pode defender. (…)»

> Rui Tavares (historiador e eurodeputado): Da caducidade

«Ontem, a maioria na AR aprovou um orçamento irrealista – baseado em previsões económicas nas quais ninguém acredita –, injusto – punindo especialmente os trabalhadores, os pensionistas, o cidadão comum e, em particular, os mais vulneráveis –, e iníquo – estabelecendo objectivos de desvalorização interna e, em última análise, empobrecimento, que a maioria dos portugueses recusa.

(…) dezoito deputados do PSD decidiram apresentar uma declaração de voto na qual exprimiam o seu desacordo em relação às medidas fiscais do governo [!]. Esta era uma atitude [com que] apesar de tudo descarregariam a sua consciência. Pois bem, nem isso o autoritarismo imanente da política portuguesa permitiu: o aparelho do PSD logo encontrou maneira de esvaziar o mandato daqueles deputados. Mas, evidentemente, os deputados são também os culpados: nada, a não ser a pusilanimidade, os obrigaria a aceitar este enxovalho. (…)»

In Memoriam José Afonso (1929-1987)

25 anos passaram desde que José Afonso morreu.


O seu instrumento principal era a voz inesquecível 
a extraordinária invenção musical e poética.
António Pinho Vargas
http://www.aja.pt/pinho-vargas-sobre-jose-afonso/


Vampiros

No céu cinzento 
Sob o astro mudo 
Batendo as asas 
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo 
Chupar o sangue 
Fresco da manada 

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo 
E lhes franqueia 
As portas à chegada 
Eles comem tudo 
Eles comem tudo 
Eles comem tudo 
E não deixam nada 

A toda a parte 
Chegam os vampiros 
Poisam nos prédios 
Poisam nas calçadas 
Trazem no ventre 
Despojos antigos 
Mas nada os prende 
Às vidas acabadas 

São os mordomos
Do universo todo 
Senhores à força 
Mandadores sem lei 
Enchem as tulhas 
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia 
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

sábado, 24 de novembro de 2012

106.º Aniversário de Rómulo de Carvalho



Rómulo de Carvalho (Lisboa, 24 de Novembro de 1906 - Lisboa, 19 de Fevereiro de 1997), foi professor de Físico-Química no Liceu Pedro Nunes e Liceu Camões, pedagogo, investigador de História da Ciência em Portugal, divulgador de ciência, e poeta sob o pseudónimo de António Gedeão.

Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa. O dia do seu nascimento foi, em 1997, adoptado em Portugal como Dia Nacional da Cultura Científica. Cf. aqui .


Lágrima de preta

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O chão de Lisboa...

... num "espectáculo" habitual (este está em "exibição" há vários dias) na esquina do Largo do Leão com a Avenida Manuel da Maia (centro da cidade). Frequentemente os habitantes não têm acesso aos ecopontos. Com o passeio obstruído, as pessoas são "empurradas" para a faixa de rodagem dos carros. A quem pedir socorro e responsabilidades?


sábado, 17 de novembro de 2012

O meu ex-aluno João Lin Yun


Hoje tive o grato prazer de almoçar com o astrofísico João Lin Yun, meu ilustre ex-aluno na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (curso de Física de 1978-1983) e actual professor no Departamento de Física da mesma Faculdade. Não contactávamos há uns trinta anos... Foi bom o reencontro. Conversámos demoradamente.

Deixo aqui dois registos, para memória futura.

O primeiro é para assinalar a sua acção como divulgador científico, autor que é dos livros Como arrefecer o Planeta (2008) e Vida no Universo (2011).


O segundo é para assinalar um desabafo pessoal publicado no seu blogue O rei vai nu!:

No nosso mundo há atitudes e pessoas muito feias! Como são nojentos os jogos políticos e acções que se planeiam e se fazem nos bastidores do departamento universitário onde trabalho! Que contraste com a fachada de pessoas evoluídas, intelectuais, supostamente avançadas! Se num primeiro momento suscitam ira, pelo dano que causam às pessoas, aos colegas, aos estudantes, à instituição, logo a seguir já só conseguem gerar pena. Pena dessas pessoas, tão primitivas mas que acreditam ser melhores que os outros e se orgulham das suas acções de uma fealdade extrema mas para as quais são cegos!

Há outras situações na mesma Faculdade a que se poderia aplicar um desabafo similar. É o caso da injustiça que afectou o geólogo Fernando Ornelas Marques, que foi denunciado aqui .

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

É verdade, caí na asneira…



Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira sexta-feira
Vinte setenta e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse…
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez  a mesma tolice
Aqui o ano passado…
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal; porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa; que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los, queira ou não queira!


João de Deus de Nogueira Ramos (1830 – 1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens e, aquando da sua morte, sepultado no Panteão Nacional. Foi considerado o poeta do amor.
(Ver aqui)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A cada um seu Elemento

Meu artigo publicado no jornal
O MIRANTE, 08.Nov.2012 (aqui)

É corrente dizer que alguém “está no seu elemento“ quando essa pessoa se sente bem com o que faz e com o enquadramento em que desenvolve a sua actividade, seja ela profissional ou outra.

Curiosamente esta noção foi recentemente aprofundada por Ken Robinson num livro publicado em 2009. Segundo este autor, o conceito de Elemento envolve a «circunstância em que se reúnem as coisas que adoramos fazer e as coisas em que somos bons». Para Ken Robinson, todos nascemos com capacidades extraordinárias, portanto é essencial alimentar o talento individual e “proporcionar ambientes – nas nossas escolas, nos nossos locais de trabalho… – onde cada um se sinta inspirado a crescer criativamente”.

A vida de cada um de nós é mais gratificante quando temos a possibilidade de fazer com paixão aquilo para que somos particularmente talentosos. Mas nem sempre isto acontece ou raramente acontece. Conheço, por exemplo, um bancário que gostaria de ter sido, e poderia ter sido, animador cultural… Todavia, também acontecem acasos felizes de sinal contrário. Foi o meu caso, o que me leva a recuar no tempo.

O neutrão foi descoberto em Inglaterra quatro anos antes de eu nascer. Quando a cisão nuclear foi descoberta na Alemanha, tinha eu pouco mais de dois anos. O primeiro reactor nuclear funcionou nos Estados Unidos da América três anos depois. 

Nessa altura eu vivia no Ribatejo, mais precisamente na Chamusca, nascido de uma família humilde. É claro que nesse tempo eu nunca tinha ouvido falar de neutrões, de cisão nuclear ou de reactores nucleares. Além do mais, a vida não era fácil: por exemplo, o racionamento do açúcar obrigava-nos a adoçar o café com rebuçados ou mel, e no inverno aquecíamo-nos junto a um fogareiro alimentado com serradura.

Nestas circunstâncias, eu nunca poderia ter imaginado que a minha actividade futura seria precisamente em domínios em que o neutrão, a cisão nuclear e os reactores nucleares iam estar sempre presentes. Tudo se veio a revelar no Laboratório Nuclear de Sacavém, onde comecei a trabalhar logo após ter terminado o curso na Faculdade de Ciências de Lisboa. A finalizar uma carreira de 40 anos, tive até a sorte de participar numa descoberta relevante no âmbito da Física de Neutrões, que tem sido amplamente citada a nível internacional.

Teria eu uns 13 ou 14 anos, quando alguém (certamente com razão para estar indisposto comigo) me gritou: Tu nunca serás nada na vida! Todavia, como a vida é feita de acasos, aconteceu tudo o que era necessário acontecer para que aquela “profecia” não se concretizasse. E assim, contra tudo o que era previsível na minha infância, acabei por encontrar no neutrão o meu improvável Elemento. Não desista o leitor de procurar o seu, contra todas as dificuldades.

domingo, 11 de novembro de 2012

Recordações "futebolísticas" para o João

O meu neto João Guilherme (8 anos) gosta de futebol e sabe que joguei na Associação Académica de Santarém quando era novo. Às vezes faz-me perguntas: Eras bom? Eras assim como o Ronaldo? Eras avançado? Marcavas muitos golos? Percebe-se que o João gostaria que eu tivesse sido aquilo que não fui... Respondo-lhe simplesmente que era um jogador mediano, que o futebol é um jogo de equipa, que marquei alguns golos.  Apenas, e tão só, isto. Ah, e fui presidente da Assembleia Geral do Futebol Clube de Alverca, quando residi nesta cidade entre 1961 e 1972. Segue-se a ilustração destes “feitos”, para memória futura.






sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A nêspera, de Mário-Henrique Leiria




Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

Mário-Henrique Leiria
in Novos Contos do Gin


Mário-Henrique Leiria (1923-1980) foi um escritor surrealista português.
É aluno da Escola Superior das Belas Artes, de onde é expulso em 1942 por motivos políticos. Participou nas actividades do Grupo Surrealista de Lisboa, entre 1949 e 1951, e em 1962, depois de ser preso pela PIDE aquando da "Operação Papagaio", instala-se no Brasil onde desenvolve várias actividades, como a de encenador e de director literário da Editora Samambaia. Voltaria em 1970. Publicou Contos do Gin-Tonic (1973), Novos Contos do Gin (1974), Imagem Devolvida, Conto de Natal para Crianças (1975) Casos de Direito Galáctico (1975), O Mundo Inquietante de Josela - fragmentos (1975) e Lisboa ao Voo do Pássaro (1979). Colaborou, com pequenos contos, no suplemento Fim-de-semana, do jornal República e no semanário humorístico "Pé de Cabra". Chefiou a redacção de O Coiso, semanário impresso nas oficinas do República, durante 13 semanas, em 1975. Aderiu em 1976 ao PRP – Partido Revolucionário do Proletariado. Alguns textos seus, escritos em colaboração, foram recolhidos na Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito (1961), organizada por Mário Cesariny.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio-Henrique_Leiria

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Como se faziam as contas

Meu artigo publicado no jornal
O MIRANTE, 01.Nov..2012 (aqui)

Os instrumentos com que se faziam as contas no Laboratório Nuclear de Sacavém evoluíram muito ao longo do tempo, como é natural. Pensando nisso, parece-me instrutivo recordar os meios de cálculo de que dispuseram os investigadores do Reactor Português de Investigação (RPI) durante o último meio século. Para quem viveu a experiência por dentro, ainda é de espantar o inimaginável caminho percorrido.

Se hoje perguntarmos a um estudante universitário se sabe o que é uma “régua de cálculo” e como se utiliza, porventura poucos responderão afirmativamente. Todavia, na primeira metade da década de 1960, foi com réguas de cálculo que foi feita grande parte dos numerosos e fastidiosos cálculos relacionados com a calibração inicial do RPI. 

Nos casos em que era necessário assegurar uma maior exactidão dos resultados, era utilizada uma “máquina de calcular Monroe”. Toda ela era lentidão, movimento e ruído quando se lhe pedia uma simples divisão. Se o leitor puder, pesquise “Monroe calculator IQ-213” no YouTube para compreender exactamente o que quero dizer (ver aqui).

Para calcular uma exponencial ou uma função trigonométrica, recorria-se a espessos livros contendo infindáveis tabelas de valores a intervalos regulares, que quase sempre era preciso interpolar. Ainda não havia as agora familiares “calculadoras científicas de bolso” que fariam imediatamente estas operações. 

Na segunda metade da década de 1960, passámos a ter acesso ao “computador IBM-1620” do Centro de Cálculo Científico da Fundação Calouste Gulbenkian. Neste caso, era necessário escrever o programa em linguagem Fortran, perfurar os cartões e levá-los numa carrinha até à Avenida D. João V (Lisboa) no dia e hora aprazados. Aí, o operador dava-os a “mastigar” à máquina para editar o algoritmo programado. Às vezes a máquina engasgava-se porque os cartões tinham pequenas dobras nos cantos...

No início da década de 1980, foi adquirido um “computador PDP-15”. A sua utilização incidiu sobre a resolução de problemas como a evolução temporal da potência residual do RPI e o cálculo do consumo do combustível. Entretanto passámos a dispor de um computador da Norsk-Data, a que se seguiram outros mais actuais e mais potentes. Tudo se passou muito rapidamente nas últimas três décadas, fruto da evolução da tecnologia que se seguiu à descoberta do transístor em 1947 e do circuito integrado em 1958.

A partir de meados de 1990 começou a era dos “computadores pessoais”. Agora, os cálculos mais complexos referentes ao RPI estão comodamente ao alcance dos investigadores a partir de um PC instalado no gabinete ou de um computador portátil.

Vai longe o tempo da régua de cálculo e da velhinha Monroe!

PS – Há quem justifique tudo e mais alguma coisa com a expressão “foi um erro informático”… Não aceite esta desculpa. Os computadores só fazem aquilo que as pessoas lhes “mandam” fazer.

sábado, 3 de novembro de 2012

Almoço do Curso de Físico-Químicas, F.C.Lisboa

Realizou-se hoje o 51.º almoço de confraternização do Curso de Ciências Físico-Químicas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1961). O encontro teve lugar na Messe dos Oficiais da Marinha, com uma bela vista para a baía de Cascais.







O fotógrafo de serviço e uma companhia inesperada

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A realidade surreal do pré-escolar

Artigo de Helena Martinho, Educadora no Jardim de Infância do Vimeiro,
publicado no blogue “A Educação do meu Umbigo” de Paulo Guinote: 
(ver http://educar.wordpress.com/2012/11/01/do-pre-escolar).

Alguns comentários
#08:
«Isto é assustadoramente verídico. (…)»
#09:
«Como eu a compreendo! (…)»
#10:
«Dou razão à colega… (…)»
#11:
«Parabéns colega Helena por este seu depoimento! (…)»
#14:
«Parabéns colega, pela sua coragem de expor a situação do Pré-Escolar em Portugal, com tanta clareza(…)»
#15:
«Parabéns, HelenaPelo testemunho de uma realidade que se degrada de mês para mês. (...)»
#17:
«Parabéns a si, Educadora de Infância. Também eu comecei há 30 anos e entendo bem o que diz. (…)»
#18:
«(…) depois de ler o artigo que a Lena Martinho escreveu, colega que conheço há muitos anos e com quem tive o privilégio de trabalhar no Projecto NOW, de onde nasceu a Ludoteca Gira-Sol em Torres Vedras, e em várias acções de formação, não posso deixar de me sentir feliz por estar já de “fora” de todas as atrocidades que li! (…) Parabéns Lena pelo teu artigo e por continuares a ser “igual a ti própria”, e a acreditares que vale a pena lutar pela dignidade da nossa profissão e principalmente para que as nossas crianças cresçam FELIZES!»
#19:
«Gostei do teu artigo
#20:
«Cara colega, parabéns pelo artigo. Revejo-me em tudo o que disse e com certeza seremos muitas a fazê-lo. (…)»