Vasco
Pulido Valente pergunta o que muitos portugueses se perguntam:
Quem foram os responsáveis pela dívida que nos sufoca?
Uma resposta abrangente possível para esta questão é a seguinte:
Considerando
o período de 25 anos compreendido entre 1986 (adesão à “Europa”) e 2011 (crise
e troika), durante o qual o Estado
português recebeu 9 milhões de euros por dia (!), os principais responsáveis foram todos os que
detiveram poder decisório e executivo, em particular primeiros-ministros, ministros, autarcas, gestores públicos e, num outro plano, banqueiros. Ninguém se pode pôr de lado, como se não fôsse nada com eles. E as razões do sufoco são (pelo menos) as que Vasco Pulido Valente enuncia interrogativamente: corrupção, oportunismo eleitoral, incompetência e desleixo.
Entre
as raras excepções à regra geral, é de destacar Luís Campos e Cunha, ministro das Finanças do
primeiro governo de José Sócrates (2005-2009), que se demitiu ao fim de quatro meses
de “experiência”...
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