Pedro Sousa Carvalho, PÚBLICO, 04.Abril.2014
O BPN não é
apenas um caso de polícia. O BPN não é apenas um caso de falha na supervisão. O
BPN não é apenas um caso político. O BPN
é um caso de falha de memória colectiva. A começar pelo todo-poderoso
Oliveira Costa. Ainda muitos se lembrarão quando o antigo presidente do BPN, no
julgamento do caso Homeland que envolvia Duarte Lima, invocou vezes sem conta a
falha de memória. "Não me recordo" e "tenho a memória muito
fraquinha" foram frases que deixaram os juízes à beira de um ataque de
nervos. E os juízes desataram à gargalhada quando Oliveira Costa, a dado
momento da inquirição, disse: “Esquecer é comigo”. [...]
Nota - Nesta "falha de memória colectiva" o autor do artigo inclui ainda os nomes de Francisco Comprido, Dias Loureiro, Rui Machete, Franquelim Alves, Vítor Constâncio e Durão Barroso.
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