João Miguel Tavares, PÚBLICO, 03.Abril.2014
[…] E, vai daí,
decidiu responder ao que não lhe perguntaram com uma frase assassina – “Eu,
quando era primeiro-ministro, chamei três vezes o Vítor Constâncio a São Bento,
para saber se aquilo que se dizia do BPN era verdade”. Com três tiros à
queima-roupa no ex-governador do Banco de Portugal, é muito difícil invocar
homicídio involuntário.
Talvez nunca
venhamos a saber por que é que Durão Barroso se lembrou de nos informar agora
que, afinal, o assunto BPN já era motivo de preocupação para o Governo algures
no intervalo 2002-2004, quando ele foi primeiro-ministro. Nestas coisas da
política, nós, peixinhos pequenos, raramente chegamos a saber o que é que o
cherne está a planear. […]
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