Jaime da Costa Oliveira trabalhou durante 42 anos
no Laboratório de Sacavém onde executou e orientou actividades de investigação,
desenvolvimento e de assistência técnica na área da Física dos Reactores de
Cisão Nuclear e onde também exerceu funções de direcção durante mais de 17
anos.
Esta entrevista surge na altura em que o autor lançou um livro, com a
chancela de O MIRANTE, em que regista as Memórias para a História de um Laboratório do Estado. O segundo lançamento do livro [no IST, Lisboa] foi pretexto para esta
conversa em que o cientista afirma que “existem substâncias radioactivas no
solo que pisamos, nas casas que habitamos, nos alimentos que comemos e na água
que bebemos. Também o ar que respiramos contém gases radioactivos e até o nosso
corpo tem constituintes que são radiactivos. De facto, as transformações
nucleares e as radiações que lhes estão associadas são “velhas como o mundo”,
mas só muito recentemente (há cerca de um século) é que a humanidade descobriu
estes fenómenos”.
J.A.Emídio (19.Maio.2014)
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