Artigo
de Carlos Fiolhais
saído hoje no jornal PÚBLICO.
«Nas últimas três décadas a ciência cresceu em Portugal
de uma forma explosiva, em resultado não só da disponibilidade de recursos
vindos da União Europeia como da inteligência na alocação de uma parte deles,
uma fatia pequena no bolo total, mas que alimentou um sector quase inexistente.
Basta olhar para os números da PORDATA de crescimento da parcela do PIB
destinada à investigação e desenvolvimento, do pessoal activo nesse
domínio e do número de publicações reconhecidas internacionalmente.
Neste sector, a nossa posição no ranking europeu já não é,
neste sector, de inominável vergonha como era: estamos agora a meio de uma
tabela encabeçada pelos países mais ricos. Tudo isso não teria sido possível se
os cidadãos
não tivessem interiorizado a ideia de que a ciência é necessária e que, sem uma
forte aposta na ciência e tecnologia, um país não pode ter sucesso económico.
Os meios de comunicação social, os livros de divulgação e os museus e centros
de ciência desempenharam para isso um papel fundamental.
Infelizmente,
(…)».
Texto completo: aqui.
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