Esta conclusão está em consonância com a chamada curva de
Keeling, um gráfico que
representa a concentração de dióxido de carbono na atmosfera global ao longo do
tempo (ver aqui e aqui).
As ondulações da curva correspondem a variações sazonais ao longo de cada ano
Num artigo do Público de 21 de Abril (ver aqui) lê-se o seguinte: «O desenvolvimento das energias renováveis disparou nas últimas décadas,
os Governos fizeram planos de combate às alterações climáticas, mas o balanço
é amargo. “A unidade média de energia
produzida é hoje praticamente tão ‘suja’
como há 20 anos”, reconheceu a
directora executiva da Agência Internacional de Energia, Maria Van der Hoeven,
na apresentação do relatório que mostra que o padrão energético do planeta não
mudou, apesar “das muitas conversas dos
líderes mundiais”.» (ver CO2 Emissions from Fuel
Combustion – Highlights, 2012, aqui).
Em nenhuma das fontes citadas (tanto quanto pude
observar) é relevado o interesse que haveria em debater a contribuição da energia nuclear – que
não envolve a produção directa de dióxido de carbono – para a resolução do problema em causa. Isto acontece certamente por razões de natureza política. Oxalá não seja tarde demais quando os líderes mundiais, nas suas “muitas conversas”, acordarem para a necessidade de recuperar o tempo perdido.
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