quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"TIC,TAC" de Mário Castrim

Quando os nossos filhos eram adolescentes, 
passou cá por casa o livro "Histórias com Juízo"



Diz o tempo ao relógio:
Ó relógio não me cortes, não me cortes com a tua serra tão afiada. Tem pena de mim.
― Perdoa mas tem de ser. Tem de ser assim.
― Mas porque é que tem de ser assim? Assim em segundos? Porque é que me cortas tão fininho?
― Isso é que eu não sei. Se calhar é p'ra fazer caldo verde.


Mário Castrim
in Histórias com Juízo
Plátano Editora, 1977(?)
Ilustrações de Carlos Barradas
N.º 11 da Colecção "A rã que ri"

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