Quando os nossos filhos eram adolescentes,
passou cá por casa o livro "Histórias com Juízo"
Diz o tempo ao relógio:
― Ó
relógio não me cortes, não me cortes com a tua serra tão afiada. Tem pena de
mim.
― Perdoa mas tem de ser. Tem de ser assim.
― Mas porque é que tem de ser assim? Assim
em segundos? Porque é que me cortas tão fininho?
― Isso é que eu não sei. Se calhar é p'ra
fazer caldo verde.
Mário Castrim
in Histórias
com Juízo
Plátano Editora, 1977(?)
Ilustrações de Carlos Barradas
N.º 11 da Colecção "A rã que ri"
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