«(...) Muito se tem falado sobre o “profissionalismo” de Sócrates, do seu virtuosismo mediático, de conseguir falar apenas do que lhe interessa, de encostar os adversários à parede, etc., etc. Provavelmente, neste tipo de coisas, será rei. Mas é precisamente o tipo de político de que Portugal não precisa: não precisamos de quem negue e mascare a realidade em permanência, de quem escamoteie as suas responsabilidades, de quem seja um ás na culpabilização dos outros. Pode haver quem considere esta actuação como o expoente máximo da sabedoria política. Eu vejo-a como um miserável manobrismo de um homem cujo ego lhe subiu tanto à cabeça que deixou de ver o país. (...)»
Esther Mucznik
in O tempo de Sócrates acabou
PÚBLICO –
19.Maio.2011
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