segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Rescaldo das eleições autárquicas

João Miguel Tavares (PÚBLICO, 02.Out.2017)
Por muito teimoso e persistente que seja, não se afastar da liderança do PSD seria uma traição ao seu partido e uma violência sobre si próprio. Passos Coelho estaria condenado a vaguear, como um zombie, até às próximas legislativas, para inevitavelmente as perder e ser corrido sem honra, nem glória. Já várias vezes escrevi que o país muito lhe deve, e que a História lhe fará justiça. Mas agora é hora de pendurar o retrato na Rua de São Caetano à Lapa e dizer adeus.

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