O Tribunal
Administrativo de Círculo de Lisboa considerou nula a licenciatura atribuída ao
ex-ministro Miguel Relvas pela Universidade Lusófona. Tal significa que as irregularidades
existentes naquele processo eram tão graves, que, em termos jurídicos, a
licenciatura nunca chegou a produzir efeitos. Em termos práticos, quer dizer
que Miguel Relvas perde o grau de licenciado.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
A leviandade do ministro alemão Wolfgang Schäuble
Editorial (Público)
Numa altura em que
os mercados estão com os nervos à flor da pele e ainda se tenta perceber as
ondas de choque do “Brexit”, não é que o ministro das Finanças alemão teve a
ideia peregrina de colocar em cima da mesa a possibilidade de Portugal ser alvo
de um novo resgate? Wolfgang Schäuble, citado pelas agências Bloomberg e
Reuters, terá dito numa conferência que Portugal está a pedir “um segundo
programa” e que “vai consegui-lo”. É uma frase à frente da qual deveriam ser
colocados vários pontos de interrogação e um grande ponto de exclamação que
expressasse espanto e indignação, já que Schäuble faz um anúncio falso e de uma
forma completamente leviana e incendiária. Mais tarde, o governante alemão veio
corrigir o que tinha dito antes: "os portugueses não o querem e não vão
precisar [de um segundo resgate] se cumprirem as regras europeias".
É caso para dizer
que a emenda não é muito melhor do que o soneto. Por que razão nesta altura de
enorme instabilidade no mercado da dívida, o todo-poderoso ministro alemão se
lembra de aventar a hipótese de um novo resgate a Portugal? Mesmo que achasse
que o país estivesse a tomar um rumo errado nas contas públicas, cabe às
instituições europeias fazer alguma eventual reprimenda ou aplicar eventuais
sanções. E, de preferência, de uma forma contextualizada e não com esta
ligeireza como fez Wolfgang Schäuble. As declarações do ministro alemão são
perigosas porque podem transformar-se numa espécie de profecia que se cumpre
por si própria. A reacção normal de um investidor que ouve alguém como Schäuble
a dizer que Portugal vai ter um novo resgate, é desatar a vender dívida pública
nacional. Ao governante alemão não basta corrigir ou precisar palavras que
foram ditas com uma enorme ligeireza; deve um pedido de desculpas ao
país.
“Homenagem a Galopim de Carvalho” lidera Top10!
Em menos de 2 dias, o post dedicado a Galopim de Carvalho entrou directamente para o 1.º lugar do TOP.10 deste blogue! Este facto inusitado deve-se certamente à sua popularidade no FB, onde alguém colocou a referência aqui feita à homenagem ocorrida na Faculdade de Ciências de Lisboa e publicitada pelo Diário de Notícias.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
Homenagem a Galopim de Carvalho (II)
O Professor
Galopim de Carvalho:
o Museu, o Património Geológico e a Cidade de Lisboa
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina e o Diretor do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, José Pedro de Sousa Dias, convidam para a cerimónia de entrega da Medalha Municipal de Mérito Científico ao Professor Doutor António Galopim de Carvalho.
A cerimónia tem
lugar no dia 30 de junho, às 18h30, no Laboratorio Chimico, no MUHNAC (Rua da
Escola Politécnica, 56/58, 1250-102 Lisboa)
PROGRAMA
Parte I -
Entrega da Medalha Municipal de Mérito Científico
18h30 – Boas
vindas
José Pedro Sousa
Dias, Diretor do Museu de História Natural e da Ciência, Museus da Universidade
de Lisboa
18h35 – Imposição
da Medalha Municipal de Mérito Científico a António Marcos Galopim de Carvalho
Fernando Medina,
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
18h45 –
Intervenção do Prof. Galopim de Carvalho.
Parte II -
Testemunhos
19h00 – O
Prof. Galopim de Carvalho e o Museu Nacional de História Natural
Fernando Barriga,
Universidade de Lisboa
19h20 – O
Prof. Galopim de Carvalho e a defesa do Património Geológico
José Brilha,
Universidade do Minho
19h40 – Testemunhos
e imagens com comentários do Prof. Galopim de Carvalho
20h00 – Encerramentoterça-feira, 28 de junho de 2016
Homenagem a Galopim de Carvalho
Filomena Naves (Diário
de Notícias)
[...] Galopim de Carvalho não esquece os alunos, ao todo mais de 11 ou 12 mil, com quem teve "uma belíssima relação", mas confessa que o seu legado "mais importante foi o de ter falado para fora da universidade".
Galopim de Carvalho, Isabel (esposa), Miguel Ramos e nós (a Piedade e eu) |
NOTA – Também eu fui aluno de Galopim de Carvalho e, confirmo, sempre tivemos “uma belíssima relação”. Quiseram as circunstâncias da vida que tivéssemos cimentado uma “belíssima” amizade em Paris, em meados da década de 1960, quando ambos fazíamos estudos de pós-graduação, cada um na sua área. Ver informação AQUI
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Não exagere Catarina...
Editorial do PÚBLICO
[...] Nesta luta de bandeiras, o BE quis na sua convenção
hastear mais alto a bandeira da luta contra as sanções de Bruxelas, mas
Catarina Martins exagerou ao colocar em cima da mesa a possibilidade de um
referendo em Portugal caso a Comissão Europeia concretize as ameaças de aplicar
sanções a Portugal e a Espanha. O BE tenta dar um salto talvez maior do que a
perna, mas sabe que tem uma rede de segurança: após o “Brexit”, a probabilidade
de Portugal ou Espanha serem alvo de sanções baixou substancialmente, o que
permite ao BE aparecer como grande opositor das sanções sem correr riscos
excessivos. Mas ao colocar de forma extemporânea e quase leviana a palavra
“referendo” à permanência da União Europeia na agenda nacional, o BE arrisca-se
a ficar isolado e a perder não só capital político, como a destruir a tal
imagem de “força mais forte do Governo de Portugal” que quer construir.
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domingo, 26 de junho de 2016
Passado e... futuro ?!
[...] Now they
have won and what Kipling said of the demagogues
of his age applies to Michael Gove, Boris Johnson and Nigel
Farage.
I could not dig; I dared not rob:
Therefore I lied to please the mob.
Now all my lies are proved untrue
And I must face the men I slew.
What tale shall serve me here among
Mine angry and defrauded young?
Therefore I lied to please the mob.
Now all my lies are proved untrue
And I must face the men I slew.
What tale shall serve me here among
Mine angry and defrauded young?
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