Um dia, depois de almoço, desafiei o meu neto João Guilherme para me acompanhar numa volta em que eu me propunha comprar cigarrilhas. Fizemos a Rua Ponta Delgada em direcção ao Largo da Estefânia onde há um quiosque de jornais que costuma ter as cigarrilhas que eu procurava. Negativo. Descemos a Rua Pascoal de Melo, procurei num outro quiosque. Não tenho, mas na tabacaria da Portugália talvez encontre.
E foi assim, por acaso, que conheci a D. Maria do Céu. Metida num pequeno espaço encravado no átrio da cervejaria, arranjou maneira de fazer uma conversinha com o cliente que acabara de conhecer. Nasceu numa pequena aldeia próximo da Guarda, veio aos treze anos para Lisboa, conheceu o marido, que era chefe da secção de mariscos, e por cá ficou. Agora vou lá comprar as cigarrilhas Pérolas e por vezes tenho “direito” a um pequeno bónus, sinal de simpatia da D. Maria do Céu.
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