sábado, 19 de agosto de 2017

Carlos Relvas, notável fotógrafo ribatejano

Lucinda Canelas (Público, 19.Agosto.2017)

Auto-retrato de Carlos Relvas com traje de campino (1862-64)
Hoje é sábado e Dia Mundial da Fotografia - dois bons pretextos para ir até à Golegã visitar algo raro em todos o mundo - um estúdio do século XIX. Por trás dele está um latifundiário e fotógrafo amador que ganhou fama internacional mas nunca quis sair da terra onde nasceu. Chamava-se Carlos Relvas.


Não há como não olhar para aquela casa-estúdio numa pequena vila do Ribatejo como um objecto estranho, deslocado. Se assim é em 2017, imagine-se há 140 anos, quando Carlos Relvas, senhor de uma grande casa agrícola, afamado criador de cavalos e homem com méritos reconhecidos como toureiro inaugurou na Golegã o seu templo da fotografia, com direito a querubins e “santos” protectores na fachada (dois dos seus inventores, Nicéphore Niépce e Louis Daguerre).

NOTA - No dia 15.Julho.2014 visitámos a Casa-Museu 
Carlos Relvas na companhia do nosso neto Hugo.

Piedade e Hugo pousando para a guia da Casa-Museu


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