José Pacheco Pereira (Público, 25.Mar.2017)
Ele é o Presidente da “nova ignorância”, um misto de troll, de figurante de um reality show
especialmente bully, um artista de variedades e um con man, um
vigarista. Desculpem tanta palavra em inglês, mas é nessa língua que tem
florescido a ecologia que é a de Trump.
O seu Twitter é um retrato psicológico do mundo que se encontra hoje nas redes sociais, a mesma incapacidade de separar verdade da mentira, a mesma ignorância presumida e arrogante, o mesmo desprezo pelo saber e pela especialização, o mesmo misto de ameaças e de gabarolice, o mesmo uso paupérrimo da linguagem, com abundância de expletivos e de maiúsculas, que são uma forma de gritar numa mensagem. Só não há erros de ortografia, porque alguém os corrige. A ameaça, a chantagem e a vingança são elementos fundamentais no seu Twitter e, como estamos a falar do homem mais poderoso do mundo, tem de ser tomado muito a sério.
O seu Twitter é um retrato psicológico do mundo que se encontra hoje nas redes sociais, a mesma incapacidade de separar verdade da mentira, a mesma ignorância presumida e arrogante, o mesmo desprezo pelo saber e pela especialização, o mesmo misto de ameaças e de gabarolice, o mesmo uso paupérrimo da linguagem, com abundância de expletivos e de maiúsculas, que são uma forma de gritar numa mensagem. Só não há erros de ortografia, porque alguém os corrige. A ameaça, a chantagem e a vingança são elementos fundamentais no seu Twitter e, como estamos a falar do homem mais poderoso do mundo, tem de ser tomado muito a sério.
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