terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O caso Raríssimas segue dentro de momentos (?)


Maria Lopes (PÚBLICO, 18.Dez.2017)

Ministro admite que está numa posição de “especial sensibilidade”, mas garante estar “tranquilo” e ter “obviamente” todas as condições para se manter no cargo.


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

O caso Raríssimas segue dentro de momentos (II)


Clara Viana (PÚBLICO, 17.Dez.2017)

É o momento da verdade para o ministro Vieira da Silva. Pelo menos ele assim o prometeu, garantindo que nesta 2.ª feira, a partir das 15h30, dará todas as explicações ao Parlamento sobre o seu comportamento e o do seu ministério no processo da associação Raríssimas.

sábado, 16 de dezembro de 2017

O caso Raríssimas segue dentro de momentos


São José Almeida (PÚBLICO, 16.Dez.2017)

Do ponto de vista político e ético, a situação de Vieira da Silva
é agravada por se tratar de alguém que não é um político qualquer.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Parabéns, INÊS !

Hoje é uma data importante: a minha neta INÊS completa 13 anos! Foi ela que num dia de Outubro de 2009 me fez uma inesperada “declaração de amor”. Com as mãos acariciando-me a cabeça, disse: Avô, tu estás velhinho, mas o mais importante é que eu gosto muito de ti


Hoje está de parabéns ainda por uma outra razão. A INÊS frequenta a Escola Europeia de Bruxelas (Woluwe) e há dias foi premiada numa actividade escolar intitulada Science Symposium devido a uma apresentação (feita em inglês) sobre um tema de sustentabilidade ambiental. Well done, Inês!


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Raríssimo?


João Miguel Tavares (PÚBLICO, 12.Dez.2017)

A reportagem de Ana Leal sobre a presidente da associação Raríssimas deixou o país de queixo caído, e por boas razões. Nada é mais perturbante do que ver alguém a desbaratar dinheiro que é posto ao serviço de uma boa causa. Há um excesso absolutamente caricatural nos abusos de Paula Brito e Costa e na forma como punha e dispunha de pessoas e bens na associação que fundou: usou o cartão de crédito da Raríssimas em vestidos e gambas; exigia o pagamento de quilómetros para se deslocar de casa para o trabalho num carro que nem sequer era seu; empregou o marido e o filho; assumia publicamente que o filho seria “o herdeiro” da casa; impunha especiais deferências aos seus funcionários (a história de o pessoal ter de se levantar das cadeiras sempre que ela entrava ou saía do gabinete é digna de telenovela venezuelana). Tudo isto compõe um retrato catastrófico de alguém que se convenceu de tal forma do mérito do seu trabalho (e esse mérito é inegável), que adquiriu tiques ditatoriais. [...]


sábado, 9 de dezembro de 2017

Concordo!


João Miguel Tavares (PÚBLICO, 9.Dez.2017)

Não deixa de ser tristemente irónico que no preciso momento em que Portugal é campeão europeu de futebol, Cristiano Ronaldo colecciona Bolas de Ouro e os futebolistas e treinadores portugueses acumulam por esse mundo fora um prestígio que nunca tiveram até hoje, o ambiente do futebol em Portugal esteja ao nível mais reles de que há memória. [...]

Ver AQUI meu texto de Março.2017)


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O rio da minha juventude está a morrer


O Tejo agoniza. Está seco e poluído. Os peixes morrem à procura de oxigénio. Os animais recusam-se a beber as suas águas sujas e espumosas. Os turistas fogem das praias. Quem ainda vive junto ao rio pouco sustento tira dele. Retrato de um rio que já foi vida e é hoje uma tragédia.


Fonte: PÚBLICO

domingo, 3 de dezembro de 2017

A verdade pode vir tarde, mas acabará por chegar


Presidente dos EUA escreveu no Twitter que tinha despedido Michael Flynn em Fevereiro por este ter mentido ao FBI. É uma versão nova dos acontecimentos, que coloca ainda mais em questão o pedido que Trump terá feito ao então director do FBI, James Comey, para encerrar a investigação a Flynn.

Fonte: PÚBLICO

sábado, 2 de dezembro de 2017

Tanto abana... que há-de cair


O ex-conselheiro de Segurança Nacional deu-se como culpado de mentir ao FBI sobre contactos com o embaixador da Rússia em Washington e está a colaborar com o investigador especial sobre a interferência de Moscovo nas eleições dos EUA.

Fonte: PÚBLICO

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

In memoriam Zé Pedro (1956-2017)


Faz parte do cancioneiro colectivo do país, devem mesmo ser poucos os portugueses que não sabem uma parte ou a totalidade da letra de "Não sou o único". Foi Zé Pedro o responsável por “Pensas que eu sou um caso isolado / Não sou o único a olhar o céu / A ver os sonhos partirem /  À espera que algo aconteça”, os versos que abrem uma das mais emblemáticas canções dos Xutos & Pontapés.

Fonte: PÚBLICO

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Infarmed, afinal parece que é só uma "intenção"...


A presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, avisa que, se houver mudança para o Porto, perderemos “muitos milhões” de euros em processos europeus de avaliação de medicamentos.
Nota - Bem parecia que ia haver um problema (ver AQUI).

Fonte: PÚBLICO

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Sr. Luís, falta contabilizar o tempo do "pacote"...



O primeiro-ministro disse (entrevista à Antena-1) que a transferência do Infarmed estava prevista há muito, pois fazia parte do "pacote" da candidatura do Porto à Agência Europeia do Medicamento... Como assim? Não teremos aqui mais um problema?

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Em tempo de seca, a crónica hoje mete água

Em Maio de 1995 escrevi um texto intitulado “A crónica hoje mete água”, que foi publicado no semanário O MIRANTE. Numa altura em que Portugal se debate com uma situação de seca extrema ou severa, e há recomendações no sentido de se poupar o bem comum que é a água, pareceu-me oportuno retomar dois parágrafos desse texto.

A água é um bem essencial à vida das sociedades humanas. Toda a gente sabe isso, dir-se-á. Não tenho a certeza de que seja assim. Duvido que tenhamos plena consciência do privilégio que constitui abrir uma torneira e ver correr a água de que necessitamos. Duvido que sintamos verdadeiramente o imperativo de que tudo deve ser feito, aos diversos níveis de responsabilidade, para preservar e gerir da melhor maneira os recursos hídricos disponíveis, que são escassos. Só assim se compreende, por exemplo, que haja quem desperdice água insensatamente; quem polua irresponsavelmente os rios; quem não se preocupe com a armazenagem controlada dos resíduos perigosos e, com isso, ponha em causa reservatórios de água; quem ponha os campos de golfe acima dos campos de cultivo; quem ponha o betão acima das pessoas. 


É preciso ter a noção de que, no mundo, milhões de seres vivos morrem à míngua de água, que há povos que lutam pela sua posse. E mais: que este cenário tende a agravar-se no futuro próximo, em ritmo acelerado. A água será «o petróleo do século XXI», como alguém já lhe chamou, um factor estratégico de riqueza e bem-estar. E não vale a pena invocar as supostamente tranquilizadoras relações de boa vizinhança, seja entre pessoas ou países. Nem vale a pena, se não mudarmos de mentalidade e de filosofia de vida, falar de solidariedade. Este conceito é bom para tranquilizar a má consciência. É fácil falar de solidariedade, quando não sentimos na carne necessidades vitais. Na hora do aperto, será o salve-se quem puder. E isto não se passa apenas com os “outros”. Aqui bem perto, no ressequido Alentejo, um recente gesto de solidariedade suscitou logo reacções primárias de sentido contrário. Parafraseando a fala cínica de um personagem do filme “O regresso a Howards End”, estamos a caminho de sentenciar o seguinte: «Os carenciados de água existem não para que os ajudemos, mas para que possamos ter pena deles»!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Cada professor é um professor


João Miguel Tavares (PÚBLICO, 21.Nov.2017)

Eu sou um produto, para o bem e para o mal, da escola e da universidade públicas. Nunca andei em instituições privadas. Três dos meus quatro filhos frequentam a escola pública, e a mais nova só não frequenta porque ainda tem cinco anos. Há razões financeiras para esta escolha, pois os filhos são muitos, mas há sobretudo razões de princípio: acredito na importância do ensino público; frequentei-o numa época em que era menos exigente do que hoje e não me dei mal; prefiro que os meus filhos cresçam longe das bolhas elitistas (sem desprimor) que são os melhores colégios privados; acho até que certas limitações próprias da escola pública têm vantagens em termos de autonomia e de resiliência (se os pais desempenharem bem o seu papel); e prefiro investir o dinheiro que poupo na mensalidade dos colégios em actividades extracurriculares, ou a viajar com os miúdos para fora do país nas férias do Verão ou da Páscoa, para ganharem mundo.
Este primeiro parágrafo serve dois objectivos: demonstrar que sei do que falo quando falo da escola pública, e tentar afastar o preconceito de que quando critico Mário Nogueira, os sindicatos ou certos privilégios da classe estou a atacar cada professor em particular. Deixem-me ser claro quanto a isto, correndo o risco de parecer foleiro: não há mais belo, nem mais nobre trabalho do que o de professor. De nenhuma outra profissão tanta gente algum dia disse “graças a ele, a minha vida mudou” ou “nas suas aulas, descobri a minha vocação”. Tive professores extraordinários, tal como os meus filhos tiveram professores extraordinários. Mas, como é óbvio, também existe o outro lado: tive péssimos professores, tal como os meus filhos já tiveram péssimos professores.

 

Há décadas que se reconhece a importância de tentar distinguir uns dos outros, para que os extraordinários possam ser devidamente premiados, e os péssimos necessariamente penalizados. Há décadas que esse exercício é um fracasso. Continuamos a alimentar este paradoxo: os professores são a corporação mais poderosa do país, embora poucas profissões estejam tão radicalmente dependentes do carisma individual de quem a exerce. Ser professor é estar sozinho, durante infindáveis minutos, à frente de uma plateia heterogénea e resmungona, que necessita de ser diariamente conquistada. Não existe, nem nunca existiu, essa entidade abstracta chamada “os professores” – existem dezenas de milhares de indivíduos a desempenhar uma função singular e complexa, que de forma alguma podem ser confundidos com um grupo profissional homogéneo, como se fossem mineiros, estivadores ou trabalhadores numa linha de montagem.
A grande vitória da Fenprof e dos Mários Nogueiras desta vida foi terem conseguido transformar um grupo de indivíduos heterogéneos num conjunto compacto de funcionários públicos, onde excelência e mediocridade são amalgamadas em nome dos “direitos da classe”. Sendo o papel do mérito mínimo em termos de progressão na carreira, o professor de treta tem boas probabilidades de estar a ganhar o mesmo do professor extraordinário ao fim de 30 anos de ensino. E sabem o que é mais ridículo? É que toda a comunidade escolar – pais, alunos, professores, funcionários – sabe perfeitamente distinguir um do outro. Podiam até apontá-los a dedo. Só que apontar a dedo é feio, e os sindicatos, lamentavelmente, preferem desde sempre a protecção dos professores medíocres à valorização daqueles que ainda hoje marcam a vida dos seus alunos.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

domingo, 19 de novembro de 2017

Não é muito, mas é alguma coisa

                         Blogue Tempo de Recordar
                         Início: 10.10.2010
                         Número de posts: 2335
                         Número de visualizações: 250.000


A água falta, desavenças (várias) à vista !


"Se isto não mudar no Tejo, tudo vai morrer, tudo". O Tejo está a morrer em Espanha, dizem activistas de defesa do rio, especialistas e autarcas. Se morre onde nasce não chegará onde desagua.

Fonte: PÚBLICO

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Catarina Furtado, "a namoradinha de Portugal"?!

Catarina Furtado é autora de um artigo saído hoje no PÚBLICO com o título “O poder da Educação na conquista da igualdade”.

O artigo é assinado como sendo “Presidente da Associação Corações com Coroa; embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População”. Até aqui, nada a dizer.

Mas, depois, a seguir a “presidente...” e “embaixadora...”, diz-se “A namoradinha de Portugal” (assim mesmo, a negrito e tudo). Que é isto? A propósito de quê? Quem decidiu este merecimento num jornal de referência?

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Greve dos Professores


[...] Maria de Lurdes Rodrigues começou, perversamente, a destruir a carreira profissional dos docentes. Tiago Brandão Rodrigues, que prometeu lutar radicalmente por ela, fugiu depois pela porta de uma garagem. António Costa acaba de a fazer em cacos. Se outras não houvesse, esta era razão mais que suficiente para a greve que acontecerá no dia em que estas linhas vierem a lume e no dia em que os deputados discutirão o OE para a Educação. [...]

Fonte: PÚBLICO

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Maria de Sousa, Prémio Universidade de Lisboa


Maria de Sousa recebeu o prémio da Universidade de Lisboa 2017. 
E evocou Bernardino Machado: uma nação “que nada cria, inventa e descobre, e apenas vive de empréstimos materiais ou espirituais”, não está longe de perder a sua autonomia.


domingo, 12 de novembro de 2017

Miguel Oliveira, um campeão do motociclismo


O piloto português Miguel Oliveira somou a terceira vitória consecutiva na classe de Moto2 do Mundial de velocidade, ao triunfar no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, depois dos triunfos obtidos na Austrália e na Malásia, acabando o campeonato em terceiro lugar.



terça-feira, 7 de novembro de 2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

E os piratas somos nós?

Os Paradise Papers revelam investimentos da Rainha de Inglaterra em fundos nas ilhas Caimão e ligações à Rússia do secretário do Comércio dos Estados Unidos da América.


Diogo Queiroz de Andrade (Editorial, PÚBLICO, 06.Nov.2017)
Não, a utilização de offshores não é necessariamente ilegal. 
Mas é completamente imoral.