Luís Lopes (PÚBLICO, 13.Ago.2016)
A melhor
marca mundial durava há 23 anos e era da chinesa Wang Junxia.
O atletismo
olímpico teve um arranque de sonho no Rio de Janeiro, com um recorde do mundo
batido. De forma inesperada e apesar de uma final de 10.000m femininos matinal,
Almaz Ayana, a etíope que vinha dando cartas nos dois últimos anos nos meetings
da Liga Diamante e a época passada se sagrara campeã mundial dos 5000m, em
Pequim, pulverizou a marca global da dupla légua por uma margem incrível, e
ainda para mais ultrapassando um recorde que nunca alguém havia aproximado. O
tempo futurista de 29m17,45s passa a ser o novo limite feminino dos 10.000m,
uma prova cada vez mais desprezada na Europa e que teve nos portugueses
Fernando Mamede um antigo recordista mundial e em Fernanda Ribeiro uma campeã
olímpica.
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