terça-feira, 31 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Movimentações amarelas
E se parássemos para pensar?
Teresa de Sousa
Público, 29.Maio.2016
[...] O ruído foi
deixando o essencial de fora. Basta estar atento aos cartazes que aparecem nas
manifestações para perceber que há nisto tudo uma enorme confusão. “Pago
impostos, tenho direito a escolher a escola dos meus filhos”, resume
perfeitamente a confusão instalada no debate. Não. Não tem esse direito. Os
impostos que pagamos são para manter um ensino público que garanta da melhor
forma possível um princípio base das democracias europeias: a igualdade de
oportunidades. Sabemos que a realidade não permite cumprir totalmente este
princípio, porque nele interferem problemas de discriminação social difíceis de
resolver. Mas também sabemos que até se provar o contrário esta é a melhor
forma de manter esse princípio. Qualquer família é livre de escolher a escola
dos filhos: pública e, portanto, gratuita; privada e, portanto, pagando as
propinas devidas. [...]
sábado, 28 de maio de 2016
SONHO com ASAS... levantou voo!
Stand da Editora Kalandraka na Feira do Livro
Teresa Martinho Marques na sessão de autógrafos
Fátima Afonso faz dos autógrafos arte visual
Mais informação AQUI
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Em certos meios... as críticas não são apreciadas!
Francisco Teixeira da Mota
PÚBLICO, 27.Maio.2016
[...] Se a semana passada falámos da condenação judicial
de um oficial aviador por expressões escritas num blogue sobre um candidato
presidencial, esta semana aproveitamos para contar a história do
capitão-de-mar-e-guerra na reserva Jorge
Silva Paulo que, desde finais de 2012, tem escrito nas páginas do Diário
de Notícias crónicas sobre a Armada. Nesses textos críticos, tem tomado
posição contra o "lobby dos oficiais da Marinha” e insistido na
necessidade de a Marinha, enquanto parte das Forças Armadas, se subordinar e
distinguir do poder civil, exercendo funções de defesa e não de segurança
interna, não lhe cabendo, por exemplo, fiscalizar as pescas. Tais crónicas
desagradaram ao Almirante Luis Macieira Fragoso, Chefe do Estado-Maior da
Armada e, simultaneamente, Autoridade Marítima Nacional – acumulação de que o
cronista discorda veementemente – pelo que, em Março de 2015, apresentou uma
queixa à Procuradora-Geral da República, acusando o capitão-de-mar-e-guerra da
prática dos crimes de "difamação de pessoa colectiva" e de
"violação de segredo de Estado".
A história vem contada no blog proa-ao-mar e teve um final
feliz: depois de uma ampla investigação, a Polícia Judiciária Militar concluiu
que não existiu qualquer crime de violação de segredo de Estado, até porque o
documento que o capitão-de-mar-e-guerra Jorge
Silva Paulo referira num dos seus textos nem sequer era um documento
classificado.
O Ministério Público mandou, para nosso descanso,
arquivar o processo, mas os militares fora da efectividade de serviço que
gostam de pensar alto ficam a saber que, por mais direito que tenham a dizer o
que pensam, sempre encontrarão borrascas.
NOTA - Conheço o Jorge Silva Paulo desde "menino", quando era colega de escola e amigo dos meus filhos. Sempre o apreciei pela sua inteligência e espírito crítico. Agora fez-se justiça, a que Francisco Teixeira da Mota deu o justo relevo. Parabéns, Jorge!
NOTA - Conheço o Jorge Silva Paulo desde "menino", quando era colega de escola e amigo dos meus filhos. Sempre o apreciei pela sua inteligência e espírito crítico. Agora fez-se justiça, a que Francisco Teixeira da Mota deu o justo relevo. Parabéns, Jorge!
quarta-feira, 25 de maio de 2016
SONHO COM ASAS... prestes a levantar voo!
"SONHO com
ASAS"
é a nossa próxima novidade
e chega às livrarias a 27 de Maio.
Este
álbum, com texto e ilustrações respectivamente de
TERESA MARTINHO MARQUES e FÁTIMA AFONSO,
arrecadou a MENÇÃO HONROSA
do VII PRÉMIO INTERNACIONAL COMPOSTELA
para ÁLBUNS ILUSTRADOS.
TERESA MARTINHO MARQUES e FÁTIMA AFONSO,
arrecadou a MENÇÃO HONROSA
do VII PRÉMIO INTERNACIONAL COMPOSTELA
para ÁLBUNS ILUSTRADOS.
No SÁBADO, 28 de MAIO, as autoras estarão no nosso
Pavilhão C13 - na Feira do Livro de Lisboa, a partir das 16 h.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Objectividade... precisa-se
José Vítor
Malheiros
Há inúmeras
maneiras de descrever um acontecimento, mesmo que se respeite a verdade dos
factos - ou melhor, mesmo que haja um esforço para não distorcer qualquer
facto. Meia dúzia de testemunhas de boa fé de um mesmo acontecimento podem
apresentar narrativas diferentes do mesmo.
Porquê? Porque,
sempre que descrevemos um acontecimento, temos de criar uma narrativa (a
realidade não vem acompanhada de uma legenda, como os quadros numa exposição) e
a narrativa que cada um de nós constrói é influenciada pela nossa experiência,
pelos nossos valores e desejos. [...]
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Não é justo, não...
Samuel Silva
Ao contrário do que
acontece com os professores, os educadores
não param nas férias de Natal ou Páscoa.
não param nas férias de Natal ou Páscoa.
domingo, 22 de maio de 2016
sábado, 21 de maio de 2016
António Costa: 2017 será “o ano de papel zero”...
... na administração pública portuguesa!
José Pacheco Pereira
[...] Ele quer acabar com o papel, acabar com as impressoras, deixar uma solitária
impressora em cada repartição (e uma gloriosa fila de gente à espera da
certidão…), e poupar, diz ele, trinta milhões de euros. Nosso Senhor Santo
Cristo, o homem é um perigo público e não sabe o que está a dizer, porque, que
o possa fazer, é ainda menos provável do que ver uma vaca voar. [...]
sexta-feira, 20 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Ainda os contratos: é preciso que a gaita assobie...
Os-contratos-de-associação-o-Presidente-o-Cardeal-e-já-agora-o-Papa
Santana Castilho
[...] O padre
Manuel Barbosa, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, mostrou-se
preocupado com a revisão dos contratos de associação e apelou à luta contra a
medida que, segundo ele (mal informado) poderá significar o despedimento de
4.000 docentes. Idêntica preocupação, pelo mesmo motivo, exprimiu o Cardeal
Patriarca, D. Manuel Clemente. Estranho não ter ouvido (admito que tenha sido
distracção minha) nem um nem outro pronunciarem-se quando medidas do anterior
Governo atiraram para o desemprego 28.000 professores do ensino público. Mas
estranho mais que D. Manuel Clemente tenha amputado a dimensão espiritual da
solidariedade quando afirmou que “solidariedade sem subsidiariedade, não o é
de facto” ou, como diria qualquer laico menos erudito, “honraria sem
comedoria é gaita que não assobia”. [...]
terça-feira, 17 de maio de 2016
O meu Bairro – Restaurante Prato Cheio
A rua António Pereira Carrilho (Lisboa, Arroios) tem vários restaurantes de bairro entre o Largo do Leão e a rua Alves Torgo. Por razões de natureza pessoal que não vem ao caso detalhar, só ultimamente fiquei a conhecer melhor o restaurante Prato Cheio. É certo que entrava aqui regularmente, desde há vários anos, sobretudo para a entrega semanal de uma aposta no Euromilhões, mas (e este é o ponto que interessa) não conhecia a cozinha...
Como a vida é feita de acasos, recentemente eu e a Piedade passámos por lá, entrámos e ficámos clientes. Atraiu-nos a qualidade, a variedade e o preço dos "pratinhos", o sossego da sala à hora de almoço e a simpatia pessoal de quem nos recebe.
O Prato Cheio tem pessoas e um passado por detrás, mas o melhor é deixar que
seja a Paula Antunes a contar a história... de que ela é actualmente a protagonistas principal:
O Carlos Abreu juntou-se-nos em 1970.
Em 2001 a minha Mãe faleceu e poucos meses depois o meu Pai afastou-se um pouco do Prato Cheio, deixando o Carlos e outro empregado, que também já cá estava há muitos anos, encarregados de prosseguir com o negócio.
Maria de Lurdes Antunes e Libânio Antunes |
«O meu Pai (Libânio Antunes) e a minha Mãe (Maria de Lurdes Antunes) tomaram
conta da empresa em 1965.
A minha irmã mais velha (Ana Margarida Antunes) era pequenita e durante uns
tempos até brincava aqui, dentro de um grande caixote de madeira.
Paula e Ana M. Antunes à porta do restaurante em 1976 |
Carlos Abreu e Paula Antunes |
O Carlos Abreu juntou-se-nos em 1970.
Em 2001 a minha Mãe faleceu e poucos meses depois o meu Pai afastou-se um pouco do Prato Cheio, deixando o Carlos e outro empregado, que também já cá estava há muitos anos, encarregados de prosseguir com o negócio.
Entretanto, eu, que desde muito pequena ajudava aqui, primeiro por
brincadeira e mais tarde mais a sério, percebi que deveria tentar continuar o
negócio da família.
Tentei adaptar a forma de atendimento e algumas receitas aos tempos mais
modernos e à procura dos clientes da zona.
Fizemos umas remodelações e eu, com a experiência e os conselhos do meu Pai,
avancei para a continuação desta aventura. Foi em Agosto de 2008.
O meu Pai faleceu
em Dezembro de 2012 e, desde então, todos os dias que venho trabalhar é nele e
na minha Mãe que penso, no orgulho que gostava que tivessem de mim, apesar de
todas as dificuldades que alguém com este tipo de negócio tem de enfrentar nos
dias de hoje.»
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