quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Vamos a caminho...
Isto faz-me lembrar um colega que, quando tomou posse do cargo de presidente do INETI, manifestou a intenção/ambição de o transformar num dos 10 melhores laboratórios de investigação da Europa! A que se deverá este fascínio do top-10?...
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Rómulo Pinheiro, um ilustre português na Noruega
Já aqui falei do nosso
sobrinho Rómulo, em Março de 2012, a propósito do seu doutoramento na
Universidade de Oslo (ver AQUI).
Actualmente é Professor
Associado na Universidade de Agder
.
O percurso feito pelo Rómulo
tem sido brilhante, como se pode constatar pelo seu curriculum vitae (ver AQUI). Não me parece exagerado o título dado a este post…
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
“Gás radioactivo em creches e escolas de Bragança”
O destaque de 1.ª página do
PÚBLICO de hoje – replicado já por outros órgãos de comunicação social – deve
preocupar os bragantinos e, porventura, não só. Esta notícia leva-me a retomar
aqui algumas considerações já expendidas antes neste blogue.
Sem exagerar nos detalhes
científicos, poderá ser útil dar a conhecer a origem do radão, bem como as suas propriedades características, para o poder
“combater” com melhor conhecimento de causa.
1. Nesta problemática do
radão, um elemento químico de referência é o URÂNIO, porque é ele a origem
primeira (o “pai”, digamos assim) de uma série de espécies atómicas
radioactivas, onde se inclui a variedade de RADÃO que é objecto de estudo pelos
especialistas em protecção contra radiações.
2. O urânio existe na
Natureza um pouco por todo o lado e, em particular, em zonas geológicas de tipo
granítico. A variedade de urânio mais abundante é uma espécie atómica que se
designa por urânio-238, a qual constitui mais de 99 por cento do urânio
natural. O urânio-238 é radioactivo, o que significa que emite, natural e
espontaneamente, um certo tipo de radiação.
3. Em consequência da
emissão de radiação, o urânio-238 (U-238) transforma-se noutra espécie atómica
radioactiva, o tório-234 (Th-234). O tório-234, por sua vez, também é
radioactivo e, portanto, também ele emite radiação e se transforma noutra
espécie atómica radioactiva, etc.
4. Assim, o urânio-238 dá
origem a uma família de espécies atómicas radioactivas, que começa no
urânio-238 e acaba no chumbo-206 (Pb-206), que é estável. A família radioactiva
compreende, sucessivamente, o urânio-238, o tório-234, o protactínio-234
(Pa-234), o urânio-234 (U-234), o tório-230 (Th-230), o rádio-226 (Ra-226), o
RADÃO-222 (Rn-222), o polónio-218 (Po-288), etc. e, finalmente, o chumbo-206.
5. Ora, o radão-222,
descendente directo do rádio-226, é que é o “famoso” radão que constitui motivo
de apreensão. Pode perguntar-se: porquê o radão-222, em especial, e não as
outras espécies atómicas radioactivas que fazem parte da família do urânio-238?
No essencial, a resposta é a seguinte: o radão-222 é a única espécie atómica
que é um GÁS (os restantes são sólidos). Em consequência, o risco para a saúde
das pessoas decorre do facto de o radão-222 (que é um gás radioactivo,
insiste-se) poder ser inalado e alojar-se nos pulmões. Acresce que a radiação
emitida pelo radão-222 é constituída por partículas alfa, que têm um efeito
localizado gravoso.
Dada esta explicação,
podemos agora, sem perda de rigor, adoptar a palavra “radão” para significar a
espécie atómica radioactiva designada por “radão-222”. Por outro lado, é de
admitir que o leitor esteja, nesta altura, em condições de compreender sem dificuldade
as seguintes afirmações:
(A) O aparecimento de
radão, num determinado local, está relacionado com a existência de urânio nesse
local, o qual, por sua vez, aparece associado, em particular, a zonas
geológicas de tipo granítico ou à utilização de materiais graníticos.
(B) Se uma casa for
construída numa zona granítica, ou se as suas fundações forem em granito, ou se
as paredes forem em granito, ou se for utilizada areia granítica nas fundações
ou sob a forma de argamassa, então é muito provável que o radão apareça no
interior dessa casa em concentrações mais ou menos elevadas, sobretudo ao nível
de caves ou do piso térreo.
(C) O radão constitui um
factor de risco para a saúde porque é um gás radioactivo, e porque, se existir
em concentrações elevadas no ar que respiramos, pode ser nocivo para os
pulmões.
Finalmente, uma recomendação de carácter prático. Se o leitor tiver uma casa que corresponda à descrição feita aqui, há uma medida preventiva simples que se impõe tomar: areje a casa, areje a casa o mais possível para a “libertar” do radão. Abra as janelas, faça circular o ar, deixe que o ar do exterior substitua o ar interior de sua casa. Com a simples renovação do ar, consegue-se normalmente fazer baixar a concentração de radão para níveis razoáveis. É claro que esta é uma medida preventiva de efeito imediato, mas ela não exclui, obviamente, o interesse de um aconselhamento específico junto de quem possa prestar apoio técnico-científico apropriado.
Consultar, por exemplo: http://www.itn.pt/sec/psr/pt_psr_ra.htm.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Visitas em prol de Cuba...
O Papa Francisco com o cardeal Ortega (Set.2015)
e o cardeal Ortega com a minha filha Maria Isabel
aquando de uma missão da UE a Cuba (Mai.2011)
domingo, 20 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
Tudo na mesma como a lesma...
Emendar Portugal
Autoria: Manuel
Laranjeira
(Org. Bruno Monteiro)
Associação dos Jornalistas e
(Org. Bruno Monteiro)
Associação dos Jornalistas e
Homens
de Letras do Porto
Diogo Ramada Curto
«[…] enquanto escritor de
acção, também combateu o modo como funcionava o mundo universitário. Foi em
1909 que irrompeu contra a Escola Médico-Cirúrgica do Porto que, como dizia um
ilustre professor seu amigo, não era “um estabelecimento para ensinar medicina,
[mas] uma manjedoira para parentes e amigos” (p. 120). A partir de uma
descrição das tropelias que se faziam nos concursos para admissão de
professores e de progressão nas carreiras, denunciava a falta de sentido
público e a cobardia de muitos que consentiam com uma situação em que o
clientelismo e o menosprezo pelo reconhecimento dos que faziam ciência eram notórios.
No fundo, argumentava, a Escola não passava de “uma récita de amadores, em
família, com o sr. Almeida Brandão, de contra-regra, a puxar os cordelinhos”
(id.). Era este último que controlava os júris, actuando como um “cacique” que
chefiava uma “coterie”, ou seja, uma “quadrilha” (p. 123)! Para se
chegar a professor universitário, só havia um meio: subir “pela escada de um
corrilho, correntemente denominado a panelinha do Laranjal, que até o confessam
os próprios naturalmente interessados em encobri-lo e dissimulá-lo” (p. 136). […]»
Se o leitor se der ao
trabalho de ler o "Escândalo" revisitado verá que, mais de 100 anos depois, continua
tudo na mesma como a lesma…
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
A pianista Maria João Pires foi galardoada...
... com o prémio da revista britânica Gramophone na categoria concerto pela gravação dos concertos para piano N.º 3 e N.º 4 de Beethoven. Os prémios dirigidos à indústria discográfica de música clássica são atribuídos anualmente através da votação de membros da indústria e um júri de críticos.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Era uma vez uma grande cidade de gente pequena
Artigo de
Rui Vilela Mendes
Investigador
Centro de
Matemática e
Aplicações Fundamentais
PÚBLICO, 17.Set.2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
M.M.B. du Bocage nasceu há 250 anos
Faço a paz, sustento a guerra,
Agrado a doutos e a rudes,
Gero vícios e virtudes,
Torço as leis, domino a Terra.
Epigrama
satírico
Definição de ouro/dinheiro
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
Eu pago para ver...
...o "novo" Largo do Leão (prometido pela Câmara Municipal de Lisboa, com antevisão e tudo) em vez do actual
Foto tirada hoje
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Plafonamento horizontal
... disse Passos Coelho no debate com António Costa.
E plafonamento horizontal é o quê para o povo?
Plafonamento é uma palavra sem qualquer motivação na Língua Portuguesa. Por isso só a percebe quem estiver integrado nas actividades em que ela se emprega ou quem a conhecer em francês. Ver plafond aqui.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Gráfico do debate...
...televisivo entre Passos Coelho e António Costa
para as eleições legislativas a realizar em 4.Out.2015
Foto adaptada d'aqui
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Ele botou fala em vão...
[…]
Lembramos até, o caso de Paulo Portas, quando era ministro da defesa e botou
fala na cerimónia comemorativa dos 100 anos do Instituto Militar dos Pupilos do
Exército, em 2011.
Disse
então S. Excelência e mestre em demagogia: “Eu
não me arrependo de, porventura contra ventos e marés, ter tomado a decisão de
não deixar encerrar os Pupilos do Exército. O custo de uma decisão tecnocrática
e simplista como essa significaria o desaparecimento de uma instituição secular
que tem um lugar próprio no ensino das Forças Armadas, e que tem méritos
destacados na história do ensino militar em Portugal” e continuava sempre
no mesmo estilo: “A nota institucional
que eu queria deixar tem a ver com a importância do ensino na Instituição
Militar. Eu faço parte daqueles que acreditam que Portugal é um país forjado
por soldados e que não teria a sua independência garantida sem as Forças
Armadas”; “…dir-vos-ia, por isso, que os Pupilos do Exército… fazem todo o
sentido neste século XXI…”
Mas, saído do pelouro, que para mal dos nossos pecados
nunca deveria ter ocupado, esqueceu-se rapidamente dos méritos dos
estabelecimentos militares de ensino, que tanto elogiou, e sendo vice primeiro
- ministro de um governo, que relativamente a fardas só faz disparates, deixou
cair o Instituto de Odivelas como se de um trapo velho se tratasse! […]
in “O lamentável
encerramento do Instituto de Odivelas”
João J. Brandão
Ferreira, PÚBLICO, 07.Set.2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Olhó Marcelo...
... tão giro, de boné, na Festa do Avante! "O voto de um comunista é igualzinho a qualquer outro*", né?
* in Editorial, PÚBLICO, 07.Set.2015
domingo, 6 de setembro de 2015
Aylan Kurdi
A imagem
que é impossível olhar é o símbolo último da culpa de cada um de nós. Devíamos
ter-lhe pegado ao colo. Nunca nos perdoaremos. A nossa esperança colectiva é
que haverá um antes e um depois.
in Devíamos ter-lhe pegado ao colo, Teresa de Sousa, PÚBLICO,
06.Set.2015
sábado, 5 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Mensagem de Kian, um refugiado adolescente: "Parem a guerra na Síria, apenas isso."
Uma equipa de repórteres da Al
Jazeera America News encontrou pela primeira vez o jovem Kinan
Masalemeh na fronteira da Sérvia com a Hungria, ao lado da irmã. Dias mais
tarde, a mesma equipa de reportagem estava na estação de comboios de Budapeste
quando, no meio da multidão de refugiados, encontrou novamente o adolescente de
13 anos.
Desiludido, Kinan Masalemeh esperava, juntamente com a família, que as
autoridades húngaras lhes permitissem entrar num dos comboios com destino à
Alemanha. “A polícia não gosta dos sírios, nem na Sérvia, na Hungria, na
Macedónia ou na Grécia”, disse Kinan. O jornalista perguntou-lhe de
seguida que mensagem queria deixar e Kian fez um pedido que se tornou viral nas
últimas horas: “A minha mensagem é: Por
favor ajudem os sírios. Os sírios precisam de ajuda já. Parem
simplesmente com a guerra, nós não queremos ir para a Europa. Parem a guerra na
Síria, apenas isso”, respondeu. (in PÚBLICO, 04.Set.2015)
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
A bicicleta...
... do meu neto
João Guilherme é uma novidade recente. Ele estima-a tanto que até "dorme"
com ela! Recomendei: Atenção aos travões, é preciso que funcionem sempre bem, em especial o
travão da roda traseira...
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Pela mão de uma amiga...
… o meu neto João Guilherme fez um “estágio” de uma semana num laboratório de análises. Falando
com ele, percebe-se que foi uma experiência que não esquecerá… e repetirá, se
tiver oportunidade para isso. Bem-haja, Romi!
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