Paulo Mendes
Pinto (Público, 27.Julho.2016)
Durão Barroso
teve muito tempo para pensar e reflectir.
Tomou uma decisão digna de um cherne. Solitário.
Tomou uma decisão digna de um cherne. Solitário.
A questão é verdadeiramente ecológica. O tal Durão Barroso apenas parece ter-se esquecido que o seu lugar seria o do Homem de Estado, não o empresário. Era isso que era esperado de quem foi primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia. A valorização da causa pública, da vida da Res publica, precisava que um indivíduo como ele percebesse, sem que fosse preciso explicar-lhe, que há uma coisa a que se chama dignidade. E a “dignidade” não é a dele, é a dos cargos que ocupou representando-nos.
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