Editorial (Público. 29.Julho.2016)
«[...] O Le Monde argumenta, por exemplo, com a necessidade de “evitar eventuais efeitos de glorificação póstuma” e o psicanalista francês Fehti Benslama disse a este propósito, à AFP, que “quem comete tais atentados quer ser conhecido e reconhecido publicamente”. Por isso, evitar esse “conhecimento” é também evitar o “reconhecimento”, ou seja, a satisfação dos seus pares pelo crime cometido, que será também um incentivo a replicá-lo. É uma discussão que ainda está no início. Estaremos a ajudar a criar assassinos? A resposta obriga a uma reflexão ética e jornalística, que começou e segue agora o seu curso.»
NOTA – “Estaremos a ajudar a criar pirómanos” quando as estações
de televisão repetem ad nauseam imagens de incêndios?
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