domingo, 30 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Época de Natal...
Presépio (315 x 285 cm)
Paulo Miguel Pinheiro Martinho
Presépio (muito actual: sem vaca nem burro...)
Artesanato do Peru (7 x 8 x 5 cm)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Revelação
Soube há dias que o meu primo Carlos Pinheiro Colaço (cf.
post anterior) tem um hobby: a pintura. Com uma particularidade: para ele
quaisquer suportes servem... Foi uma agradável surpresa. Gostei muito do que vi. Houve
quem dissesse: Temos mais um artista na família...
Aqui ficam três exemplos do seu trabalho (atenção: as fotografias são meio-artesanais).
Clicar sobre as fotografias para as ampliar.
Clicar sobre as fotografias para as ampliar.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Encontro de primos
A minha tia Julieta Pinheiro Colaço (Avó Jú para os mais jovens da família) sugeriu um dia que os
filhos – Abel Pinheiro Colaço (médico) e Carlos Pinheiro Colaço (professor
universitário) – se reunissem mais vezes com os sobrinhos Maria da Piedade Pinheiro
Martinho, Rosa Maria Pinheiro Diogo e Adalberto Pinheiro. Pelo menos uma vez
por ano, dizia ela, porque “só nos encontramos nos funerais”… expressão que me faz lembrar a "Dedicatória aos Amigos" de Fernando Pessoa (ver aqui).
Os nossos encontros têm acontecido regularmente desde
então. Este ano o encontro possível (nem todos puderam comparecer à chamada) deu-se
num almoço no restaurante “O Barbas” (Costa da Caparica), onde tudo
é do Benfica, incluindo a garoupa e o robalo grelhados que comemos…
A tia Julieta com os filhos e com os sobrinhos (2006)
O Abel e o Carlos com as respectivas esposas Teresa e Madalena
Os três primos presentes no almoço (Abel, Piedade e Carlos)
domingo, 16 de dezembro de 2012
Carteiristas há muitos
Meu artigo publicado em 13.Dez.2012 no semanário O MIRANTE
Carteiristas há muitos, os propriamente ditos e os outros. Os propriamente ditos são os carteiristas encartados, digamos assim, como os que operam em Lisboa, sobretudo em áreas frequentadas por turistas.
Carteiristas há muitos, os propriamente ditos e os outros. Os propriamente ditos são os carteiristas encartados, digamos assim, como os que operam em Lisboa, sobretudo em áreas frequentadas por turistas.
Dizia um jornal há dias que um
carteirista de 55 anos havia sido presente ao DIAP 41 vezes desde 1999. Este é
um bom exemplo de carteirista encartado, embora não se saiba se pertence a
alguma Associação Nacional de Carteiristas, com cartão e tudo, ou se a
profissão consta do bilhete de identidade.
Mais dizia a notícia que o homem
não ofereceu resistência no momento da detenção – o que, de acordo com a PSP,
revelava “maturidade criminosa” – e foi entregue ao Estabelecimento Prisional
de Lisboa para cumprir uma pena de prisão em “regime de dias livres”. Que quer
isto dizer? Significa que se apresentava voluntariamente todas as sextas-feiras
à noite e ficava encarcerado até à manhã da segunda-feira seguinte. Porquê?
Porque o juiz entendeu que o crime cometido não fora especialmente gravoso, e
não existiam motivos para que o condenado ficasse longe da família e se sujeitasse
a perder o emprego. Ora aqui está uma condenação humanizada: o juiz não quis que
o carteirista perdesse o emprego e zelou pelo bem-estar familiar.
Os carteiristas encartados são
perigosos para o País? Verdadeiramente, não. É certo que causam incómodos
pessoais e não são publicidade que se recomende junto dos turistas, mas não são
especialmente perigosos. Roubam uma carteirita aqui, outra ali, às vezes até
com pouco dinheiro, que a crise a todos afecta. Numa palavra, procuram apenas ganhar
a vidinha.
O problema para o País não são os
carteiristas propriamente ditos, são os outros. Pelo que consta nos órgãos de
comunicação social, esses outros usam gravatas caras e fatos de estilo; movimentam-se
em instituições onde está em jogo dinheiro graúdo; conhecem bem os paraísos
fiscais; fazem falcatruas, provocam desfalques e rombos bancários; promovem
parcerias ruinosas para o Estado. Aparentemente são difíceis de identificar, pelo
que – oh justiça suprema! – andam por aí à solta, sem cuidados ou receios de
maior.
E quem paga as malfeitorias desses
outros carteiristas? Somos todos nós, claro, os cidadãos comuns. A crise em que
o País se encontra não aconteceu por acaso. Dizem-nos que a causa do “buraco” é
os portugueses terem andado a gastar acima das suas possibilidades. A verdade é
outra, apesar de alguém do DCIAP nos ter dito, “olhos nos olhos”, que “os
nossos dirigentes não são corruptos”.
Agora, ao fim de tantos
ajustamentos, optimismos e previsões falhadas, vêm dizer-nos que é necessário “refundar”
umas coisas… Será desta que vamos mesmo ao “fundo”? Talvez não, calma. Não foi
um distinto banqueiro que afirmou há dias que o povo aguenta ainda mais
austeridade? Então…
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Eles levam tudo, eles levam tudo...
... e até levaram o marco do correio do Largo do Leão
(no enfiamento da Avenida Manuel da Maia, Lisboa)
(no enfiamento da Avenida Manuel da Maia, Lisboa)
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Como dás as aulas?
Meu artigo publicado em 29.Nov.2012 no semanário O MIRANTE
O Nelo entrou no meu gabinete e, após umas primeiras palavras de circunstância, perguntou-me: «Como dás as aulas?». Percebi que o assunto era sério, porque vi comoção no olhar do meu colega.
Ambos tínhamos em comum uma turma do curso de Física (1978-1983) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Eram alunos que tinham uma craveira intelectual acima da média. De entre eles, vieram a destacar-se, por exemplo, os actuais professores da FCUL João Lin Yun (Astrofísica), Luís Matias (Geofísica) e Margarida Cruz (Física da Matéria Condensada), e o investigador do Laboratório Nuclear de Sacavém Nuno Pinhão (Física Atómica e Molecular). Como eu não tinha razões de queixa da turma e os mesmos alunos consternavam o Nelo pelo seu alheamento nas aulas, percebe-se a pergunta: «Como dás as aulas?».
O Nelo entrou no meu gabinete e, após umas primeiras palavras de circunstância, perguntou-me: «Como dás as aulas?». Percebi que o assunto era sério, porque vi comoção no olhar do meu colega.
Ambos tínhamos em comum uma turma do curso de Física (1978-1983) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Eram alunos que tinham uma craveira intelectual acima da média. De entre eles, vieram a destacar-se, por exemplo, os actuais professores da FCUL João Lin Yun (Astrofísica), Luís Matias (Geofísica) e Margarida Cruz (Física da Matéria Condensada), e o investigador do Laboratório Nuclear de Sacavém Nuno Pinhão (Física Atómica e Molecular). Como eu não tinha razões de queixa da turma e os mesmos alunos consternavam o Nelo pelo seu alheamento nas aulas, percebe-se a pergunta: «Como dás as aulas?».
Que podia eu responder ao Nelo que ele não soubesse?
Foram momentos de grande constrangimento. Julgo que o que lhe disse não deve
ter servido para muito, porque o problema não tinha a ver com a competência
científica dele, nem com a preparação das aulas ou a falta de empenhamento. A
questão era outra… e eu nada podia fazer para o ajudar a desatar aquele nó
cego.
Rómulo de Carvalho disse um dia, numa entrevista ao
Jornal de Letras, que a aptidão para o ensino «não é coisa que os
professores aprendam nas escolas, quando estão a preparar-se para a profissão,
é uma coisa natural», ao que acrescentou um “mas”: «fartei-me de
trabalhar, sabe, fartei-me de trabalhar.» É claro que um candidato a
professor pode apreender ensinamentos no sentido de tornar mais eficaz a sua
aptidão para comunicar, mas tais ensinamentos são apenas condições necessárias,
que não suficientes.
Há qualquer coisa de indefinível
que faz com que os bons professores – aqueles que marcam os alunos e são
recordados com carinho – se destaquem dos outros. Serão, em geral, as
qualidades humanas? Será, em particular, o perfil físico? O tom de voz? A
experiência? O empenhamento? A honestidade? A humildade? A imaginação? A
disponibilidade? O jeito para dialogar? A capacidade de fomentar e gerir
cumplicidades? Não sei. Sei apenas que dos professores bem se pode dizer que “são
muitos os chamados... mas poucos os escolhidos”.
PS – Há dias enviei um email a um
dos alunos mencionados acima para lhe pedir uma informação. Já não contactávamos
há uns trinta anos… E eis que, na volta do correio, ele me surpreendeu: «É com enorme gosto que recebo e leio uma
mensagem sua. Gostaria que soubesse que foi dos melhores professores que tive
na FCUL, alguém de quem guardo uma recordação muito positiva e construtiva.»
O leitor não acha natural que este testemunho me tenha dado uma grande alegria?
domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Dave Brubeck (1920-2012)
Morreu ontem o famoso compositor e pianista de jazz americano Dave Brubeck.
Descobri o tema Take Five (de Paul Desmond) no princípio da década de 1960 em Paris. Foi uma revelação. Ouvia-se um pouco por todo o lado. Um êxito avassalador.
Descobri o tema Take Five (de Paul Desmond) no princípio da década de 1960 em Paris. Foi uma revelação. Ouvia-se um pouco por todo o lado. Um êxito avassalador.
Eles garantem que não terão dito o que disseram...
Paulo Miguel Pinheiro Martinho
Cf. http://madeiraviva.blogspot.pt/
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
In Memoriam Doutor J.L. Nunes Petisca (1922-1996)
Autor da fotografia: Joaquim António Emídio
José Lino Nunes
Petisca nasceu na Chamusca (Ribatejo) a 10 de Maio de 1922 e morreu em Lisboa a 3
de Dezembro de 1996. Era licenciado e doutorado em Ciências
Médico–Veterinárias. Foi um distinto Patologista fundador de uma autêntica
Escola Portuguesa de Anátomo–Histopatologia Veterinária. (…) Nunes Petisca
gostava de ensinar. Era de fácil abordagem e tornava-se facilmente querido dos
seus alunos, que o respeitavam e admiravam. (…) A Universidade Técnica de
Lisboa distinguiu-o com o título de “Conselheiro da Universidade” e a Ordem dos
Médicos-Veterinários agraciou-o com o título de “Membro Honorário”. Foi autor
de mais de duzentas publicações dispersas por numerosas revistas científicas nacionais
e estrangeiras (ver texto completo aqui). Publicou artigos de divulgação científica em periódicos da nossa terra
natal comum: revista trimestral Chamusca Ilustrada e semanário O Mirante.
Consultando a
base de dados norte-americana ISI Web of Knowledge, constatei que trabalhos científicos assinados pelo
Doutor J.L. Nunes Petisca continuam a ser citados a nível internacional.
Segue-se a
listagem de artigos de autores estrangeiros publicados após o
falecimento do Doutor J.L. Nunes Petisca (faz hoje 16 anos), onde são citados trabalhos
científicos seus. Dele se pode dizer que o Cientista morreu... mas a Obra perdura!
Author(s): Cetre-Sossah,
Catherine; Billecocq, Agnes; Lancelot, Renaud; et al.
Source: PREVENTIVE
VETERINARY MEDICINE Volume: 90 Issue: 1-2 Pages: 146-149 DOI:10.1016/j.prevetmed.2009.03.011 Published: JUL
1 2009
Author(s): Tulman, E. R.;
Delhon, G. A.; Ku, B. K.; et al.
Book Editor(s): VanEtten,
JL
Source: LESSER KNOWN LARGE
DSDNA VIRUSES Book Series: CURRENT TOPICS IN MICROBIOLOGY
AND IMMUNOLOGY Volume: 328 Pages: 43-87 Published: 2009
Author(s): Bhanuprakash, V;
Indrani, BK; Hosamani, M; et al.
Source: COMPARATIVE
IMMUNOLOGY MICROBIOLOGY AND INFECTIOUS DISEASES Volume: 29 Issue: 1 Pages: 27-60 DOI: 10.1016/j.cimid.2005.12.001 Published: JAN
2006
Author(s): Boinas, FS;
Hutchings, GH; Dixon, LK; et al.
Source: JOURNAL OF GENERAL
VIROLOGY Volume: 85 Pages: 2177-2187 DOI: 10.1099/vir.0.80058-0 Part: Part
8 Published: AUG 2004
Author(s): Wesonga, HO;
Bolske, G; Thiaucourt, F; et al.
Source: ACTA VETERINARIA
SCANDINAVICA Volume: 45 Issue: 3-4 Pages: 167-179 DOI:10.1186/1751-0147-45-167 Published: 2004
Author(s): Wesonga, HO;
Bolske, G; Thiaucourt, F; et al.
Source: ACTA VETERINARIA
SCANDINAVICA Volume: 45 Issue: 3-4 Pages: 167-179 DOI:10.1186/1751-0147-45-167 Published: 2004
Author(s): Goncalves,
R; Ferreira-Dias, G; Belo, A; et al.
Source: SMALL RUMINANT
RESEARCH Volume: 46 Issue: 1 Pages: 51-62 Article
Number: PII S0921-4488(02)00172-4 DOI: 10.1016/S0921-4488(02)00172-4 Published: OCT
2002
Author(s): Grieco, V;
Boldini, M; Luini, M; et al.
Source: JOURNAL OF
COMPARATIVE PATHOLOGY Volume: 124 Issue: 2-3 Pages: 95-101 DOI:10.1053/jcpa.2000.0433 Published: FEB-APR
2001
Author(s): Ferreira,
AJA; Jaggy, A; Varejao, AP; et al.
Source: JOURNAL OF SMALL
ANIMAL PRACTICE Volume: 41 Issue: 4 Pages: 165-168 DOI:10.1111/j.1748-5827.2000.tb03187.x Published: APR
2000
Author(s): Mellor, PS;
Leake, CJ
Source: REVUE
SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DE L’OFFICE INTERNATIONAL DES
EPIZOOTIES Volume: 19 Issue: 1 Pages: 41-54 Published: APR
2000
Author(s): Abd El-Rahim,
IHA; Abd El-Hakim, U; Hussein, M
Source: REVUE
SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DE L’OFFICE INTERNATIONAL DES
EPIZOOTIES Volume: 18 Issue: 3 Pages: 741-748 Published: DEC
1999
Author(s): Bashiruddin,
JB; Santini, FG; De Santis, P; et al.
Conference: COST 826
Workshop on Ruminant Mycoplasmoses Location: THESSALONIKI,
GREECEDate: APR 24-26, 1996
Source: VETERINARY
RECORD Volume: 145 Issue: 10 Pages: 271-274 Published: SEP
4 1999
Author(s): Scanziani, E;
Paltrinieri, S; Boldini, M; et al.
Conference: Workshop on
Mycoplasmas of Ruminants- Pathogenicity, Diagnostics, Epidemiology and
Molecular Genetics of Cost Action 826 Location: THESSALONIKI,
GREECE Date: APR 24-26, 1996
Source: JOURNAL OF
COMPARATIVE PATHOLOGY Volume: 117 Issue: 2 Pages: 127-136 DOI:10.1016/S0021-9975(97)80029-1 Published: AUG
1997
Author(s): Carrasco,
L; Bautista, MJ; GomezVillamandos, JC; et al.
Source: VETERINARY
RESEARCH Volume: 28 Issue: 1 Pages: 93-99 Published: 1997
ADENDA DE CITAÇÕES (10.Out.2015)
Seroepidemiological
survey on Rift Valley fever among small ruminants and their close human
contacts in Makkah, Saudi Arabia, in 2011
By: Mohamed,
A. M.; Ashshi, A. M.; Asghar, A. H.; et al.
REVUE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE-OFFICE
INTERNATIONAL DES EPIZOOTIES Volume: 33 Issue: 3 Pages: 903-915 Published: DEC
2014
Renal
epithelial cells can release ATP by vesicular fusion
By: Bjaelde,
Randi G.; Arnadottir, Sigrid S.; Overgaard, Morten T.; et al.
FRONTIERS IN
PHYSIOLOGY Volume: 4 Article
Number: 238 Published: 2013
* * *
Nota pessoal
Conheci o Doutor José Petisca (nome por
que era conhecido na Chamusca) e estive com ele em diversas situações: na sua
residência em Lisboa acompanhando Joaquim António Emídio aquando da entrevista
dada ao jornal O Mirante, em reuniões de trabalho no Laboratório Nacional de
Investigação Veterinária e até numa viagem de serviço a Pinhel (tivemos um
projecto de trabalho em comum, mas infelizmente não chegou a concretizar-se). Nesses contactos pude
apreciar as qualidades humanas do Doutor José Petisca que caracterizam os homens sábios.
sábado, 1 de dezembro de 2012
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