sábado, 31 de março de 2018
quinta-feira, 29 de março de 2018
Cerejeiras do Japão
Os meus netos "bruxelenses" estão a aproveitar as férias da Páscoa
para enriquecerem o seu currículo no capítulo referente a viagens...
quarta-feira, 28 de março de 2018
Acalmai-vos senhores!
Antes da construção da
ponte, havia preocupações ambientais, mas a população de flamingos quase
duplicou em 20 anos.
A Associação Ambientalista
Zero exige uma avaliação ambiental estratégica ao novo aeroporto do Montijo.
Caso contrário ameaça apresentar queixas na justiça portuguesa e
em Bruxelas.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Chamusca continua no mapa...
Mário Botequilha (Inimigo
Público, 23.Março.2018)
O governo estará em peso
nas acções de limpeza de matas, em todo o país, amanhã (24) e domingo (25). Nenhum
concelho quis ficar com Azeredo Lopes e o ministro da defesa, que divulgou
finalmente o relatório sobre o roubo de material militar em que culpa os
unicórnios e os big foot ou lá o que é, viu-se obrigado a ir desbastar arbustos
sozinho junto à vedação da base de Tancos. A ideia geral é que é quase certo
que os matos que Azeredo limpar em Tancos vão reaparecer, a dobrar, na
Chamusca, juntamente com umas caixas extra de granadas e um míssil
intercontinental de última geração.
domingo, 25 de março de 2018
Não estou no Facebook
Vicente Jorge Silva (PÚBLICO, 25.Março.2018)
O que surpreende é a prolongada cegueira em que Estados e cidadãos têm vivido sobre o que talvez constitua a mais grave ameaça aos direitos civis desde o advento da Internet.
Permitam-me uma autocitação do que aqui escrevi em 17 de Agosto passado: “Não frequento as redes sociais por uma questão de liberdade individual e higiene mental face aos vírus propagados através dessas redes: a histeria comunicacional, as fake news, os abusos do anonimato e da identidade alheia, os insultos pessoais, os delírios ideológicos ou propagandísticos. Mas não contesto nem a sua existência — seria um absurdo! — nem o direito à sua utilização responsável, embora se trate de um universo onde predomina a lei da selva e para o qual só agora começa a colocar-se a necessidade de normas e regulação básicas.” [...]
quinta-feira, 22 de março de 2018
Geólogo português distinguido pela editora Elsevier
Foi este mesmo geólogo, Fernando Ornelas Marques, agora distinguido pela sua contribuição para a qualidade da
revista internacional Journal of
Structural Geology, que foi gravemente injustiçado num concurso para
Professor Catedrático de Geologia na Univ. de Lisboa (ver AQUI).
quarta-feira, 21 de março de 2018
Pacheco Pereira fala sobre "a nova ignorância"
«É como se passássemos dos
médicos para os curandeiros»
Nota: Já passou mais de um ano sobre esta conversa, mas as considerações
(de que só hoje tomei conhecimento) continuam válidas e actuais...
segunda-feira, 19 de março de 2018
Carta a meu Pai
Pai,
Hoje, já depois da
meia-noite, tive a ideia de te escrever uma carta no Dia do Pai. E até comecei
a escrevê-la na minha cabeça, rememorando factos da minha infância. Esta é,
pois, a carta que nunca te escrevi.
Tinhas
uma bicicleta que era a inveja dos que a viam reluzir e conheciam o teu cuidado
obsessivo com ela. Porque me veio isto à memória? Porque passei muitas manhãs
de domingo a ver-te desmontá-la debaixo da grande oliveira que havia no nosso
quintal, ao lado do poço. Fiquei a saber como o petróleo era importante na
limpeza da corrente e das esferas dos rolamentos das rodas. Antes da remontagem
era preciso olear tudo muito bem, para que a bicicleta rolasse com o mínimo de
esforço possível.
Foi
sentado no quadro dessa bicicleta que me levavas ao Pinheiro Grande visitar os avós
e a bisavó, que sempre me dava uma mão-cheia de pinhões já descascados que tão bem
me sabiam. No regresso já me doía o rabo da trepidação da bicicleta na estrada
de então, mas nunca dei por mal empregue a aventura dessas viagens.
A
certa altura, já eu era espigadote, alugaste o bar da filial do Benfica na Chamusca para
melhorar os rendimentos familiares. Na época do tomate, como ficavas até mais tarde
na fábrica onde trabalhavas (SPALIL), era eu que
ficava encarregado de abrir o bar e atender os clientes. Em dias de baile,
havia muita gente de fora com quem aprendi coisas que desconhecia. “Quero
um carioca”, disse-me uma vez um forasteiro. Fiquei atrapalhado, olhei para a
garrafeira e disse: “Não temos!”. Ele riu-se e explicou-me que se tinha café e
água também tinha carioca... Noutra ocasião, pediram-me um "chá frio" e passou-se uma cena análoga. Fiquei então a saber que era um copo de vinho branco...
Quando
vieste para a Chamusca, trabalhaste na padaria do senhor Fonseca. Vi-te a trabalhar
a massa com esforço, a aquecer o forno com as estevas aromáticas que vinham da
charneca e a tirar os pães com a pá achatada. Era um trabalho duro que fazias com
gosto e orgulho pela qualidade do pão que produzias e que era vendido ao balcão. E sabes
Pai? Foi ao teu lado a amassar o pão que li a minha primeira palavra (num jornal), com
os ensinamentos do jardim escola onde aprendi as primeiras letras.
Tinhas
um lado de que eu não gostava, Pai. Uma vez por outra, depois de teres estado com
uns amigos em alegre patuscada, chegavas ao fim do quintal e perguntavas à
distância: “Oh Maria Emília, já deste água ao borrego?”. Para nós era um sinal
de que vinhas com um "grão na asa" e que porventura haveria desconversa. Eu não
gostava nada que desconversasses com a Mãe.
Quando chegaste ao fim do caminho, em 1991, eu chorei como nunca no teu funeral. Eu tinha 55 anos e não
sabia que gostava tanto de ti.
Repousa
em Paz, Pai!
Eduardo
domingo, 18 de março de 2018
Poderia ter sido mais indecoroso
Uma semana era o prazo
“razoável” para o secretário-geral [Barreiras Duarte] apresentar demissão. Depois do currículo
corrigido, ontem soube-se que declarou uma morada no Bombarral, quando vivia em
Lisboa, e recebeu subsídio de deslocação da AR. Dentro do PSD receia-se que os
alvos não fiquem por aqui.
Fonte: PÚBLICO
sábado, 17 de março de 2018
O incêndio da Faculdade de Ciências há 40 anos
Este domingo assinalam-se os
40 anos do incêndio da Escola Politécnica, em Lisboa. A 18 de Março de 1978,
uma parte importante da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do
museu que lá estava ficou destruída. Hoje a colecção de história natural do
museu já têm 1,3 milhões de exemplares.
Nos anos 70, os alunos aumentaram no ensino superior e as
instalações na Rua da Escola Politécnica eram pequenas para todos. Depois do
incêndio, houve aulas na parte da FCUL que não ficou destruída, num prédio da
Travessa do Rosário e na Avenida 24 de Julho.
Nota pessoal – Dei aulas no
Departamento de Física da FCUL entre 1965 e 1980. Também eu vivi a tragédia que
foi o incêndio de há 40 anos, que testemunhei na própria manhã do acontecimento. E
recordo-me bem da via-sacra que foi dar aulas “num prédio da Travessa do
Rosário” e “na Avenida 24 de Julho”!
Fonte: PÚBLICO
Fonte: PÚBLICO
quinta-feira, 15 de março de 2018
Será desta?
... o que é um
forte sinal de alerta para os republicanos
Meu post de há meses: Os-EUA-têm-um-problema-entre-mãos
quarta-feira, 14 de março de 2018
Morreu o físico Stephen Hawking
O prestigiado cientista
britânico revolucionou o estudo dos buracos negros e deu-nos novas perspectivas
sobre o tempo e sobre a origem do Universo.
terça-feira, 13 de março de 2018
Cientistas com C maiúsculo
Aline Flor (PÚBLICO, 13.Março.2018)
Ainda há caminho a
percorrer no reconhecimento das cientistas brilhantes que ficaram na sombra ao
longo da história. As Cientistas, de Rachel Ignotofsky, chega às livrarias a 16
de Março e inclui na sua edição em português Branca Edmée Marques e Elvira
Fortunato.
Branca Edmée Marques e duas colaboradoras
Nota - Branca Edmée Marques foi minha professora em 1958/59 na F. C. Lisboa
segunda-feira, 12 de março de 2018
domingo, 11 de março de 2018
sábado, 10 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
quarta-feira, 7 de março de 2018
terça-feira, 6 de março de 2018
Uma recordação com 47 anos guardada pelos Pais!
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Cópia feita no ensino primário por Rui Vasco Salgado, em 1971, quando tinha 7 anos.
O Rui é filho dos meus amigos Rosa Maria e José Salgado e é professor da Universidade de Évora.
O Rui é filho dos meus amigos Rosa Maria e José Salgado e é professor da Universidade de Évora.
segunda-feira, 5 de março de 2018
O jornal PÚBLICO faz hoje 28 anos. Parabéns!
O primeiro número do
PÚBLICO saiu em 5 de Março de 1990. Passei a ser leitor diário em 18 de
Fevereiro de 1993, data em o jornal publicou o meu artigo Investigação, visão de Estado e o futuro do
ICEN (Instituto de Ciências e Engenharia Nucleares) numa altura em
que esta instituição passava por uma indefinição injustificada que punha em perigo o seu futuro. Aqui fica o registo, em nome de um duplo
reconhecimento.
domingo, 4 de março de 2018
“Quando te provoco, o que quero é que me abraces”
Rute Agulhas (Público,
3.Março.2018)
Mais centrados naquilo que
é visível, acabamos por não ver,
muitas vezes, aquilo que é invisível aos olhos.
muitas vezes, aquilo que é invisível aos olhos.
sábado, 3 de março de 2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
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