João Miguel Tavares (PÚBLICO, 02.Out.2017)
Por muito teimoso e persistente que seja, não se afastar da
liderança do PSD seria uma traição ao seu partido e uma violência sobre si
próprio. Passos Coelho estaria condenado a vaguear, como um zombie, até às próximas
legislativas, para inevitavelmente as perder e ser corrido sem honra, nem
glória. Já várias vezes escrevi que o país muito lhe deve, e que a História lhe
fará justiça. Mas agora é hora de pendurar o retrato na Rua de São Caetano à
Lapa e dizer adeus.
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