O cirurgião,
conhecido por separar gémeos siameses, diz que nunca foi sua intenção ofender a
mãe de Cristiano Ronaldo, ainda que na entrevista publicada no sábado referisse
que Dolores Aveiro não tinha dado “educação nenhuma” ao filho.
Depois das
declarações publicadas numa entrevista ao Expresso em que afirmava que a
homossexualidade era uma “anomalia” e que Cristiano Ronaldo era um “estupor
moral”, Gentil Martins enviou neste domingo uma nota ao semanário em que mantém
as declarações. Considera que preferia que esta polémica nunca “tivesse
acontecido”, mas sublinha que se limitou a responder às perguntas dos
jornalistas.
Nessa mesma nota,
explica que só caracterizou Ronaldo como um “estupor moral” por ter
alegadamente feito recurso a barrigas de aluguer, solução de que Gentil Martins
diz discordar totalmente. “Isso nada tem a ver com os excepcionais méritos
desportivos de Ronaldo, nem com a sua generosidade para com instituições
sociais e crianças com dificuldades”, insiste, na nota publicada na íntegra no
site do Expresso.
Além disso, o
cirurgião pediátrico e antigo bastonário da Ordem dos Médicos tinha ainda
acusado a mãe de Cristiano Ronaldo, Dolores Aveiro, de não ter dado “educação
nenhuma” ao filho – na nota publicada neste domingo, Gentil Martins diz que não
foi sua intenção ofender a mãe do futebolista, que diz não conhecer
pessoalmente.