segunda-feira, 30 de março de 2015
sábado, 28 de março de 2015
"A Educação do meu Umbigo" acabou!
Clara Viana - PÚBLICO, 28.Março.2015
Na educação há
um consenso entre PSD e PS que torna o debate numa "coreografia do
fingimento", desabafa Guinote.
quinta-feira, 26 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
In Memoriam Herberto Helder
Sobre um Poema
Um poema cresce
inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
segunda-feira, 23 de março de 2015
sábado, 21 de março de 2015
Poema de Teresa Martinho Marques
Dia Mundial da Poesia 2015
doença…
doença…
vício de
contemplar
febre alta de asas
mania de janela
doença crónica
sem remédio
sem tédio
confesso
sofro
dela
Ilustração: Manon
Gauthier
quinta-feira, 19 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
«Elogio do Bloco de Esquerda»
PÚBLICO, 17.Março.2015
Acham que o
título é ironia? Não, desta vez não é ironia. Eu costumo dizer com frequência
que só sou de direita ao longo de três quartos da pirâmide social. À entrada do
último quarto vou virando progressivamente à esquerda, e quando chego perto dos
banqueiros e dos grandes promotores do capitalismo de compadrio já estou
transformado num furioso bloquista. [...]
segunda-feira, 16 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
quarta-feira, 11 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
A opinião do dia
Do incidente fiscal de Pedro Passos Coelho
só uma coisa se deve concluir: as “juventudes partidárias” precisam de ser
abolidas, como primeiro acto para a regeneração do regime. Os jovens que se
inscrevam onde quiserem na idade de votar e que sejam tratados como o militante
comum. Que os partidos não sirvam mais de educadores da “classe política” e
aviário de ministros. Basta o que basta.
Vasco Pulido Valente
PÚBLICO, 08.Março.2015
Foto encontrada aqui
Não fui eu, foi ele
Mário Vieira de Carvalho
PÚBLICO, 08.Março.2015
Pedro passa culpas. É um padrão que se repete desde que chegou a
primeiro-ministro.
Começou logo por faltar a todas as promessas eleitorais. Justificação: ignorava
o estado em que se encontrava o país. A culpa era do Governo anterior.
sexta-feira, 6 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
Parabéns PÚBLICO!
O PÚBLICO
nasceu em 1990.
Completa
hoje 25 anos, com uma edição extraordinária!
PARABÉNS!
Quando o
Jornal apareceu, eu lia-o uma vez por outra.
Acontece
que, em 1992, o laboratório do Estado onde trabalhava passou por uma crise "existencial" que levou os investigadores a mobilizarem-se para contrariar
as decisões desagregadoras que germinavam nos corredores do ministério
da Indústria. Cada um escolheu a arma com que avançaria para a guerra. Eu
escolhi os jornais.
A
primeira porta a que bati foi o EXPRESSO. Lido o escrito que eu preparara, o senhor Coimbra disse “nós publicamos
isto” (A nossa opção nuclear. Expresso
- n.º 1051, 19.Dezembro.1992). Seguiram-se
outros artigos enquanto a crise durou -- https://edmartinho01.wordpress.com.
A
segunda porta... foi o PÚBLICO. Um ou dois telefonemas para José Vítor
Malheiros levaram à publicação de “Investigação,
visão de Estado e o futuro do ICEN”.
Público, n.º 1080, 18.Fevereiro.1993. Fiquei
definitivamente "cliente": desde então, compro e leio religiosamente
o Jornal. Já lá vão 22 anos. E não vou ficar por aqui... enquanto puder.
terça-feira, 3 de março de 2015
Que gente é esta?!
João Miguel Tavares (Público, 03.Março.2015)
José António Cerejo (Público, 03.Março.2015)
domingo, 1 de março de 2015
O jornal PÚBLICO vai completar 25 anos...
... no próximo dia 5 com uma "festa" de arromba, onde entram
a Física e os físicos João Magueijo e Carlos Fiolhais (ver aqui)
João Magueijo irá ser o director do jornal por um dia |
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