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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Duas estórias onde se fala de luz...
... no Ano Internacional da Luz
Há dois dias escrevi aqui um
texto em que inicialmente pretendia falar do ano internacional da luz. Acontece
que a mente às vezes puxa-nos para outro caminho e acabei a falar do menino que fui,
a propósito de um quarto com pouca luz em que estudava sentado num banco tendo
por secretária o tampo de uma cadeira. Estas memórias pesam, não é? Se calhar é
por isso que nos propomos escrever sobre o ano internacional da luz e somos levados
a escrever coisas que nada têm a ver com luz. Luz...e, pronto, veio-me à
memória a pouca luz que também tive quando era estudante de Física e trabalhava como prefeito num colégio interno que ainda existe em
Lisboa, ali para os lados do Paço do Lumiar. Eu dormia na camarata dos alunos
mais velhos e era só depois de apagar a luz que arranjava algum tempo para
estudar. Punha de pé uma mesa desmontável que um amigo me dera e ajustava o
braço do candeeiro para a luz incidir na direcção certa. Tinha o cuidado de
tapar o candeeiro com uma toalha para reduzir a luminosidade na camarata, mas
nem sempre conseguia evitar um ou outro reparo: “A luz! Assim não consigo
dormir”. Passada a fase de justificada refilice, os alunos acabavam por
adormecer e eu ficava entregue a mim próprio. O pior nem era a luz, o pior era o
frio no inverno. Chegava a levantar-me às seis da manhã com os pés quase tão
frios como quando me tinha deitado, nunca antes da meia-noite.
Ainda a propósito
do colégio, ocorre-me outra estória real que também mete luz.
Havia no colégio um (famoso na PSP) professor de matemática, de seu nome Abel F., que também tivera dificuldades
com a luz enquanto estudante liceal. Na altura ele era polícia e fazia rondas à
noite, numa época em que a malandragem não abundava. Então, para matar utilmente
o tempo, o nosso homem sacava do livro que levava disfarçado na farda e
estudava sob a luz dos candeeiros citadinos. E eu não posso
deixar de imaginar uma cena surreal: o guarda Abel a estudar o teorema do norueguês Abel à luz
do lampião! Bem, vou terminar, que a prosa vai longa para post. O ano internacional da
luz tem de ficar para a próxima…
domingo, 4 de janeiro de 2015
Uma estória onde se fala de (pouca) luz...
... no Ano Internacional da Luz.
2015 é o
Ano Internacional da Luz. Foi a ONU que assim o ditou, logo a ONU que de tanta
luz precisa. Se calhar foi por isso que proclamou: 2015 é o Ano Internacional
da Luz! Este é o ano internacional da luz, e eu quero escrever sobre a luz, mas
não com os olhos do físico que (ainda) sou. Eu quero escrever sobre a luz com os olhos da
criança que fui, porque a primeira luz de que me lembro era uma luz vinda de
uma lâmpada colocada no extremo de um fio pendurado do tecto. A luz era tão
escassa que eu não sei se era da altura a que estava a lâmpada se era da potência da dita. Que em minha casa parecia que já vivíamos em tempos com cuidados
ecológicos: o meu pai, que era muito exigente com o gasto das lâmpadas, vigiava atentamente se as lâmpadas estavam ligadas quando tal luxo podia ser dispensado. Para diminuir a conta
da luz ao fim do mês, o meu pai chegou a substituir a lâmpada da cozinha por outra de menor consumo. A minha mãe, coitada, chegou a pensar que estava a ver menos
bem. Mas parece que estou a afastar-me do que pretendo dizer…. Ah, já sei. Estava a falar do
ano internacional da luz, mas meti pelo meio a primeira (pouca) luz de que me
lembro, a do meu quarto. Isto talvez porque a dificuldade era real, eu via mesmo mal,
tinha que fazer um grande esforço para estudar a lição do dia seguinte ou fazer a
cópia que tinha de apresentar, de tal maneira que ficava com os olhos molhados e com comichão. Não sei se foi daí que contraí uma
espécie de conjuntivite. Como se percebe, a primeira luz de que me lembro não me traz à memória
boas recordações… Em compensação, há cores que me ficaram na retina. Essas
eram vistas à luz dia, tendo por pano de fundo céus brilhantemente azuis: fosse o branco imaculado
dos jarros (que eu não sabia que era uma mistura mágica de luzes de todas as cores!) ou o
mesclado branco-vermelho dos brincos-de-princesa de que a minha mãe cuidava com
tanto desvelo, fosse ainda a cor das extraordinárias laranjas-da-baía da minha
laranjeira. Sim, a laranjeira que cresceu comigo e de que já falei aqui. Oops!, parece que estou a divagar novamente. Tenho de escrever
um post-it a dizer: 2015 é o Ano Internacional da Luz!
sábado, 3 de janeiro de 2015
As Cores do Branco...
...no Ano Internacional da Luz
Figura encontrada aqui
Tantos
mistérios no mundo
coisas
que eu nem sabia
que o
branco guarda segredos
que a
luz tem uma magia
Se a
luz esconde surpresas
precisamos
perguntar
vamos
correr atrás dela
até
ela nos explicar
Refrão:
Diz-me
lá, oh luz branquinha
tão
cheiinha de sabores
como
é que com água e sol
pintas
no céu tantas cores?
Teresa Martinho Marques
Faz parte de uma canção criada para “Viagem ao
Mundo da Luz” (projecto da Educadora Maria Helena Martinho, Jardim de Infância
do Vimeiro, 2009-2010) com música de Paulo Martins (pai-músico de uma criança
do Grupo).
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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