sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Pequenas-grandes alegrias...
Nos anos 2001-2004, uma equipa do
Laboratório Nuclear de Sacavém obteve um conjunto de resultados inovadores
no domínio da Física de Neutrões (Neutron
Self-Shielding –Towards Universal Curves): http://edmartinho.wordpress.com/.
Para assinalar o 10.º aniversário da conclusão
desse trabalho, nada melhor do que ver confirmada a sua validade e utilidade
através de citações diversas (cerca de oito dezenas). Desta vez, trata-se de um documento recente do Culham Centre for
Fusion Energy (UK Atomic Energy Authority, Culham Science
Centre):
Jean-Christophe
C. Sublet, James W. Eastwood and J. Guy Morgan
The FISPACT-II User Manual
CCFE-R(11)11 Issue 6 (June 2014)
Cf. A.4.4 Self-shielding of resonant channels, using the universal curve model,
páginas 147 a 149.
Eduardo Martinho, José F. Salgado e Isabel F. Gonçalves (2006) |
Trabalhos citados:
[21] E. Martinho, I.F.
Gonçalves, J. Salgado: Universal curve of
epithermal neutron resonance self-shielding factors in foils, wires and spheres.
Applied Radiation and Isotopes 58 (3) (2003) 371-375
[22] E.
Martinho, J. Salgado, I.F. Gonçalves:
Universal curve of thermal neutron
self-shielding factors in foils, wires, spheres and cylinders. Journal of Radioanalytical and Nuclear
Chemistry 261 (3) (2004)
637-643
[23] J. Salgado, E. Martinho, I.F. Gonçalves: The calculation of neutron self-shielding factors
of a group of isolated resonances.
Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry 260 (2) (2004) 317-320
domingo, 26 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Gente de má-fé
«Não aceitem o engodo, não acreditem neles, querem enganar-vos e,
depois de se reformarem, cortam-vos o que vos prometerem no passado para vos
empurrar para a reforma. Como fizeram com os trabalhadores do Metro. Eles são
gente de má-fé.»
José Pacheco Pereira, Público, 25.Outubro.2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
A Ciência na educação pré-escolar
Dia 21 de Outubro, às
17h30, no Instituto Camões, o ensino das Ciências nos jardins de infância
estará em debate, com base na apresentação pública de um novo estudo da
Fundação. A Ciência existe na educação pré-escolar, dos 3 aos 5 anos, em Portugal? Quais
são os conhecimentos, atitudes e competências valorizados na promoção da
desejável literacia científica de crianças antes da idade escolar? Serão as
nossas salas dos jardins de infância “amigas das ciências”? Apresentam-se os
resultados de um estudo nacional em que se identificam as características de
uma “sala amiga das ciências” e mostram-se boas práticas de promoção da
literacia científica, apresentadas na forma de relatos de práticas.
* * *
Projectos da Educadora de Infância HELENA MARTINHO
(Jardim de Infância do Vimeiro) incluídos no livro:
(Jardim de Infância do Vimeiro) incluídos no livro:
Projeto «Viagem ao mundo da luz» – no âmbito do
Concurso Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho 6 meses a realizar
experiências de Física sobre os fenómenos: reflexão, refração da luz e sombra,
entrecruzando esse lado experimental com atividades de educação artística.
Registo sistemático do percurso do projeto, em desenho, texto, fotos, vídeo.
Elaboração de exposição final com todo o material criado/explorado.
Projeto de Biologia – Descobrindo os
pequenos animais nossos vizinhos Projeto em parceria com uma mãe formada em
biologia e um pai Professor de Ciências. Incluindo: saídas de campo; Observação
durante as saídas com lupas e copos‑lupa; recolha, observação e registo de insetos e
aracnídeos, com utilização de lupa binocular; desenho das observações
realizadas; sessão informativa com os referidos pais para destrinçar os
conceitos e aprender terminologia a específica dos seres vivos observados.
sábado, 18 de outubro de 2014
A frase do dia
«Lamento, mas não acredito em nada do
que estes senhores [governantes] dizem.»
José Pacheco Pereira, Público, 18.Out.2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
domingo, 12 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Era uma vez uma intenção
Meu artigo
publicado ontem em O MIRANTE online
“O Mirante” tem tido uma
actividade editorial relevante em vários domínios, mas a sua acção tem sido surpreendente
no campo científico. De facto, não é vulgar uma editora regional publicar
títulos como: Energia Nuclear – Mitos e Realidades (2000); A Energia Nuclear em
Portugal, Uma Esquina da História (2002); O Reactor Nuclear Português, Fonte de
Conhecimento (2005); Memórias para a História de um Laboratório do Estado
(2013) (o laboratório do Estado aqui referido implicitamente é o chamado Laboratório
Nuclear de Sacavém).
Há mais quem reconheça o papel de
“O Mirante” na área editorial. O físico Carlos Fiolhais, professor catedrático
da Universidade de Coimbra e porventura o mais brilhante divulgador de ciência português
da actualidade, escreveu a seguinte apreciação no seu blogue De Rerum Natura (blogue
com mais de 4 milhões de visualizações): «“O
Mirante” é um semanário regional de
Santarém cujo interesse por temas de ciência e tecnologia apraz registar.» E
referiu-se ao livro “ENERGIA NUCLEAR – Mitos e Realidades”, de que sou co-autor com Jaime Oliveira, como sendo uma «obra pedagógica […] que se recomenda vivamente como introdução às questões do nuclear. Particularmente recomendável é o prefácio
desse grande divulgador de ciência que é António Manuel Baptista. Ele insurge-se,
e com razão, contra a actual fobia antinuclear.»
O desconhecimento em relação a
certas matérias torna as pessoas vulneráveis e gera medos. É o que acontece frequentemente
com o “nuclear”. Eis a opinião de um leitor do blogue De Rerum Natura
(Julho.2007) em comentário ao post de
Carlos Fiolhais “O Reactor Nuclear Português”: «Embora eu tenha pessoalmente uma opinião desfavorável relativamente à instalação
de uma central nuclear em Portugal, concordo que não devem existir tabus na sua
discussão. A grande razão para isso terá a ver com a ignorância científica
sobre o assunto que perpassa na sociedade. O facto de, provavelmente, mais de
90% da população portuguesa ignorar a existência do reactor experimental de
Sacavém demonstra-o cabalmente.»
A situação generalizada de
“ignorância científica” fez-nos pensar, a mim e ao proprietário deste Jornal,
que poderia fazer sentido utilizar um espaço no website de O MIRANTE onde
questões desta índole pudessem ser abordadas, em particular tirando partido do
livro “Energia Nuclear – Mitos e Realidades”.
Contrariamente ao que se possa
supor, a iliteracia científica não se verifica apenas entre pessoas mais comuns, por
vezes ”ataca” gente bem conhecida do grande público. Foi o que aconteceu com o
Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, quando há dias trouxe inopinadamente
para a conversa… “uma TAC”. [Diga-se que a TAC (Tomografia Axial Computadorizada)
é um meio de diagnóstico para visualização interna do corpo em que são
utilizados raios-X, tal como na radiografia, só que envolve uma tecnologia mais
sofisticada.] Ora, comentando os recentes pedidos de desculpa do ministro da
Educação e da ministra da Justiça, o popular “professor Marcelo” disse isto: «Eles entendem que, pedindo desculpa,
cumpriram a sua missão. Mas isto tem um preço. É um bocadinho como a TAC:
quando uma pessoa faz uma TAC, a TAC fica no corpo, aquela radiação fica lá e não
se cura...». O menos que se pode dizer desta afirmação é que é errónea.
Claro que se percebe que se
tratava de uma analogia, mas há limites para certas comparações, sobretudo
quando são feitas perante largas centenas de milhares de telespectadores, muitos
deles necessitados eventualmente de fazer uma TAC… Pelo menos a estas pessoas, é
preciso dizer o seguinte: (1) a TAC não fica no corpo (que coisa bizarra esta de dizer que "a TAC fica no corpo"!!!); (2) os
raios-X não ficam “lá”:
entram, atravessam o corpo e são detectados, caso contrário nem seria produzida
qualquer imagem! E nem vale a pena referir o “não se cura”… Como dizia Carlos Fiolhais num
email que me enviou a propósito deste episódio, “quando os nossos comunicadores não sabem ciência, espalham pseudociência...”
Voltemos ao que interessa. Numa
próxima oportunidade iniciaremos a nossa “viagem” por temas científicos. Procuraremos
utilizar uma linguagem simples, mas sem perda de rigor. Assim o deus Éolo nos enfune
as velas na boa direcção…
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
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