terça-feira, 31 de janeiro de 2017

In Memoriam Júlio Pistacchini Galvão (1925-2017)

Júlio Pistacchini Galvão, Investigador Coordenador aposentado e um dos fundadores do Laboratório de Física e Engenharia Nucleares (LFEN) da Junta de Energia Nuclear (JEN), actual Campus Tecnológico e Nuclear do IST-Universidade de Lisboa.
Licenciado em Ciências Físico-Químicas, pela Faculdade de Ciências de Lisboa, bolseiro do Instituto de Alta Cultura (IAC), no Centro de Estudos de Física Nuclear, IPO-Lisboa, iniciou a colaboração com a JEN ainda como bolseiro do IAC.
Frequentou o Curso de Engenharia de Reactores Nucleares, no Centro de Investigação Atómica de Harwell, Inglaterra. Participou no planeamento e programação do Laboratório de Física e Engenharia Nucleares e nas actividades relativas à sua construção e apetrechamento, tendo seleccionado o local para a respectiva implantação e colaborado na redacção do caderno de encargos do Reactor Português de Investigação, assim como na análise das propostas de fornecimento deste equipamento e na elaboração do respectivo Relatório Preliminar de Segurança. Continuação da biografia AQUI.

Júlio P. Galvão e Jaime C. Oliveira recebem o Presidente da República 
Ramalho Eanes numa vista ao Laboratório Nuclear de Sacavém (1980)

Júlio P. Gavão (2.º a partir da esquerda) na cerimónia que assinalou o 50.º aniversário do Reactor Português de Investigação (Sacavém, 2011)
 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

"Precisamos de fronteiras fortes"



Não era preciso ir lá

Os-Verdes-vão-para-Portalegre-e-Castelo-Branco-explicar-os-riscos-de-Almaraz

O Partido Ecologista Os Verdes decidiu levar as suas jornadas parlamentares para os distritos de Portalegre e Castelo Branco, os que mais próximos estão de Almaraz.
Um dos objectivos é perceber até que ponto a população está preparada para enfrentar os riscos de um acidente na central, contou ao PÚBLICO a deputada Heloísa Apolónia. 
 A resposta está AQUI.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Um retrato do "tweeting president"

José Pacheco Pereira (Público, 28.Jan.2017)
Trump quer fazer o que quer sem qualquer entrave. Não é um democrata, não é um liberal, não é um conservador, nem um fascista, nem um nacionalista, é um demagogo revolucionário, egocêntrico e autoritário, que só ouve a voz do seu próprio sucesso. E, como sucesso não lhe falta, essa voz soa-lhe bem alto. Milhões de americanos já entenderam que com Trump a resistência tem de ser imediata e constante e não pode ser complacente ou adiada. Como Trump tem com ele também muitos milhões, o ambiente político nos EUA é de cortar à faca e vai-se agravar todas as vezes que ele abrir a boca, e vai abri-la todos os dias, porque precisa de um contínuo fluxo para alimentar o seu estilo revolucionário. Menosprezem-no e pagarão um preço bem alto.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Quem com ferros mata...

Trump acredita que "a tortura funciona" e quer combater "fogo com fogo"
Se acredito que a tortura funciona? Absolutamente.” A frase é do novo Presidente dos EUA, que reforçou a sua confiança na eficácia das técnicas de tortura de suspeitos de actos terroristas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Portugal consome electricidade nuclear...


Houve tempo em que a EDP indicava na factura a percentagem de electricidade proveniente  de centrais nucleares estrangeiras (ver AQUI). Depois deixou de o fazer explicitamente. Porquê? Por "vergonha"? Agora o regulador (ERSE) recomenda às empresas que divulguem aos clientes as origens da electricidade que comercializa. Ficamos à espera. Que se saiba, a electricidade de origem nuclear (como a da central de Almaraz) não tem peçonha...


Orgulhosamente só


O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que irá arrancar com uma das suas promessas eleitorais mais polémicas: a construção de um muro na fronteira com o México.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Donald Trump, o começo do fim no princípio?

Liliana Borges
Um grupo de advogados apresentou uma queixa contra Donald Trump, considerando que o Presidente dos Estados Unidos viola a Constituição norte-americana por não se ter desligado completamente dos seus negócios.

 Ver também  
Trump, um Presidente cheio de incompatibilidades

domingo, 22 de janeiro de 2017

Ainda a central nuclear de Almaraz... Como disse?!

Num artigo do Público de hoje (ver AQUI) pode ler-se:

– Do ponto de vista da radioactividade atmosférica, o risco dependerá sempre da situação meteorológica. Se tivermos ventos do quadrante Leste, a primeira localidade a ser atingida é Idanha-a-Nova. Se for Oeste, a nuvem radioactiva pode chegar a Vila Velha do Ródão mas, para medir o risco, tínhamos que ter em conta muitos factores, nomeadamente se os movimentos são ascendentes ou descendentes. A chuva também pode ajudar a tornar mais rápida a deposição dos resíduos no solo… – enquadra Costa Alves, meteorologista e activista antinuclear.

Nota - Deixando de lado os movimentos ascendentes ou descendentes... se o vento soprar de Oeste, como pode a nuvem radioactiva chegar a Vila Velha de Ródão?!


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A crise no futebol do Sporting

Juventude Leonina distribuiu a culpa por direcção, treinador e jogadores
Uma das claques mais representativas do Sporting aponta o dedo para dentro do clube e diz que é preciso parar de encontrar desculpas para o mau momento "leonino" na arbitragem.

Nota - A crise no futebol do Sporting é devida ao facto de haver pessoas que se armam em pavões sem terem penas para se emplumarem. Não servem de exemplo. A culpa não é dos jogadores.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Há priscas na central nuclear de Almaraz!

O debate sobre Almaraz havido ontem no programa Prós e Contras suscita-me alguns comentários.

O título do programa de Fátima Campos Ferreira era: O Medo de Almaraz. Com este título, estamos conversados...

Todavia, estava anunciada a presença de “especialistas”. Que "especialistas" seriam? Entre as pessoas que intervieram, havia um jurista, uma socióloga e três ambientalistas antinucleares. Não reconheci qualquer especialista em energia nuclear.

Não se tratou, pois, de um debate, entendido como uma discussão em que quem discute procura aduzir argumentos no sentido de trazer os assistentes para o seu “lado”. Como todos os participantes estavam do mesmo “lado”, não houve contraditório, e sem contraditório não podia haver debate útil.

Ouviram-se afirmações avulsas para todos os gostos, em geral alarmistas. E houve um momento divertido: foi quando o físico nuclear espanhol (presidente do Movimento Ibérico Antinuclear) afirmou, preocupado, que foram encontradas priscas “na central”...